martes, 20 de octubre de 2009

1872-BAHÍA -Lalú de Ouro(CAPOEIRISTA) emigra para RIO

Hilario Jovino Ferreira(Lalu de Ouro) fué tío de Heitor dos Prazeres.

http://www.heitordosprazeres.com.br/hp/biopai.htm


Do tronco ao Opa Exim: memória e dinâmica da tradição afro-brasileira‎ - Página 107de Marco Aurélio Luz - 2002 - 246 páginas
Hilario Jovino Ferreira, pernambucano, mas desde criança vivendo em Salvador, ... da comunidade Terreiro de Joâo Alaba, era conhecido por Lalu de Ouro

domingo, 11 de octubre de 2009

Mandinga


..............No entanto, essas novas representações da luta afro-brasileira, que a integraram à esfera do folclore e ao contexto das exibições turísticas, alteraram a sua maneira de ser praticada. A capoeira começou a ser vista como um espetáculo, o que a levou a um flagrante processo de pacificação. Essa mudança pode ser sentida no próprio discurso de mestre Pastinha:No começo é que foi bom, capoeira era luta mesmo, era briga mortal. Por isso é que não pode ser esporte (...). Para o capoeirista brigar, tem que dar o golpe com força mortal. Por isso que agora se faz o jogo de capoeira à distância maior que o normal, mais lenta, para não acertar, para não matar ninguém. (O Estado de São Paulo, 16 de novembro de 1969.)


http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/354.pdf.
EU SOU ANGOLEIRO1, UM ESTILO MANDINGUEIRO DE
MASCULINIDADE – CAPOEIRA, GÊNERO E CORPORALIDADE
Celso de Brito2
O estilo de masculinidade dos angoleiros não é baseado numa idéia de violência física explicita nem em comportamentos agressivos, mas sim numa mescla entre uma violência controlada e um comportamento teatralizado constituindo uma violência dissimulada posta em prática pelo que os angoleiros chamam de mandinga. A mandinga está relacionada a comportamentos presentes tanto no jogo da capoeira como na vida dos angoleiros, em oposição a uma concepção de pegar na força. Uma ladainha do grupo de angoleiros caracteriza bem essa concepção e o caráter contrastivo dos estilos de masculinidade da capoeira regional e da angola:
Deus não deu inteligência ao lobo/ Nem cobra pode voar/ Que vale
esse corpo todo/ Mas sem cabeça pra pensar/ Se ser forte fosse
vantagem/ Ter grande corpo documento/ Seu Pastinha não existia/
Tava no desconhecimento/ Mas toda roda tem um brabo/ Isso não
dá pra negar/ Que pensa que a valentia/ É ter vontade de brigar/ Se
valentia fosse coragem/ Invés do corpo usasse a mente/ Tu virarias
angoleiro/ E de Pastinha, a semente
12.



Mestre Pastinha-Capoeira "Jogo Mortal"

FOTO: 1961-J.Amado y Pastinha.
Jorge Amado & Mestre Pastinha "Una visión Deportivo-Cultural de la Capoeira Angola"

.....O escritor Jorge Amado também reage às transformações realizadas por Bimba, publicando o seguinte trecho, em que afirma abertamente a sua posição: Trava-se atualmente nos arraiais da capoeira na Bahia uma grande discussão. Acontece que mestre Bimba foi ao Rio de Janeiro mostrar aos cariocas da Lapa como é que se joga capoeira. E lá aprendeu golpes de catch-as-catch-can, de jiu-jitsu, de boxe. Misturou tudo isso à capoeira de Angola, aquela que nasceu de uma dança dos negros, e voltou à sua cidade falando numa nova capoeira, a “capoeira regional”. Dez capoeiristas dos mais cotados me afirmaram, num amplo e democrático debate que travamos sobre a nova escola de mestre Bimba, que a “regional” não merece confiança e é uma deturpaçãoda velha capoeira “angola”, a única verdadeira. (Amado, 1958: 185)

.....O capoeirista deve ter em mente que a Capoeira não visa, exclusivamente, preparar o indivíduo para o ataque ou a defesa contra uma agressão, mas, desenvolver, ainda, por meio de exercícios físicos e mentais, um verdadeiro estado de equilíbrio psico-físico, fazendo do capoeirista um autêntic o desportista, um homem que sabe dominar-se antes de dominar o adversário. (Mestre Pastinha, 1964: 35)
http://www.cpdoc.fgv.br/revista/arq/354.pdf


Na sociedade brasileira, do fim do século XIX e inicio do século XX, tal processo pode ser exemplificado através do depoimento de mestre Pastinha sobre a capoeira:
No começo é que foi bom, capoeira era luta mesmo, era briga mortal. Por isso é que não pode ser esporte (...). Para o capoeirista brigar, tem que dar o golpe com força mortal. Por isso que agora se faz o jogo de capoeira à distância maior que o normal, mais lenta, para não acertar,
para não matar ninguém
(O Estado de São Paulo , 16 de novembro de 1969 apud VASSALO, 2003).

domingo, 4 de octubre de 2009

Capoeira-Kandeka de Angola

Fighting for honor: the history of African martial art traditions ... - Resultado de la Búsqueda de libros de Google
de M. Thomas J. Desch-Obi - 2008 - Social Science - 346 páginas
(traducción al español) Antonio Nogueira, quien vivió entre los Humbe durante una década en la de 1850, describe estos episodios kandeka: "El duelo entre ellos tiene una forma original que es digna de mención. Cuando dos hombres se enfurecen, hasta el punto de la búsqueda de la agresión, aunque raramente, los parientes o amigos de ambos les dan un palo preparado en el momento de......
PINTURA:
Capoeira en Río de Janeiro en 1824 obra de Augustus Earle.
FOTO:kandeka de Angola: Fighting for honor: the history of African martial art traditions in the ... Escrito por M. Thomas J. Desch-Obi http://books.google.es/books?id=HNYwa1VeLIIC&dq=Neves+e+Souza,+Da+minha+Africa+do+Brazil&source=gbs_navlinks_s

Ngolo - Vídeo Inédito

Nota del pesquisador:En 1849 llegaron a Angola 500 colonos brasileños.(pag21) Angola: mito y realidad de su colonización Escrito por Gerald J. Bender http://books.google.es/books?id=TMONAmot-qYC&printsec=frontcover
Vídeo inédito de Ngolo: http://www.youtube.com/watch?v=zlqnRIMAtTc&feature=channel_page

Recorte libro: Fighting for honor: the history of African martial art traditions in the ... Escrito por M. Thomas J. Desch-Obi http://books.google.es/books?id=HNYwa1VeLIIC&dq=Neves+e+Souza,+Da+minha+Africa+do+Brazil&source=gbs_navlinks_s