miércoles, 29 de septiembre de 2010

Maní de Cuba

CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E O JOGO DOS SABERES NA RODA
Pedro Rodolpho Jungers Abib Origens de uma tradição
...........Desde a década de 1940, afirma Luiz Renato Vieira (1998), antropólogos como Herskovits têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não só na África - como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.


http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/capoeira-angola_18.html

viernes, 24 de septiembre de 2010

LA ÉTICA EN LOS MANUSCRITOS DE PASTINHA

LA ÉTICA EN LOS MANUSCRITOS DE PASTINHA

Contribución de Angelo Augusto Decanio Filho
04 de marzo de 2005

Mestre Pastinha dejó trazado en sus manuscritos el itinerario del código de conducta (ética) de los capoeristas de todas las categoría (maestros, alumnos y graduados).Las grandes preocupaciones del Venerado Mestre siempre fueron el futuro de la capoeira y los capoeristas del futuro. Quizás anteviendo la transformación de la capoeira en un deporte pugilístico, en detrimento de sus aspectos educacionales y lúdicos. El abandono del ritmo ijexá, majestuoso, solemne, generador de movimientos elegantes y pacíficos, por los toques rápidos y de carácter belicoso, es la base sobre la que se viene desarrollando una capoeira, más preocupada en "soltar los golpes" que en esquivarse de movimientos de potencial agresivo, característica predominante entre los capoeristas del pasado aparentemente invisibles e intangibles como el viento (de ahí la leyenda de la desaparición bajo forma de abejorro, banano o que sencillamente dejen de ser vistos en los momentos de peligro) . La influencia de la violencia cada vez mayor de la sociedad moderna viene desviando la atención de los verdaderos fundamentos de la capoeira, volviéndola en un factor más de violencia, bajo el falso manto de defensa personal y de arte marcial, mero pugilato ejecutado bajo un fondo musical de carácter belicoso. Menester se hace el retorno a los orígenes, diría Frede Abreu, recordando las palabras sencillas de nuestro Maestro, en su dialecto africano-baiano, un verdadero código de ética. Sus consejos, guardados y obedecidos, ciertamente volverían innecesaria una reglamentación o codificación extensa y prolija. "Los maestros no puede enseñar descortesía ni de modo agresivo, no. debemos buscar quedar aislados por qué no podemos hacer nada sin amor al deporte."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7la, líneas 15-19)


El egoísmo, la agresividad, la deslealtad, el orgullo, la vanidad, los intereses mercenarios, llevan al aislamiento - reverso de la deportividad. "El buen capoerista nunca se exalta busca siempre estar calmado para poder reflexionar con precisión y acierto; no discute con sus camaradas o alumnos, no entra en el juego sin ser su vez; para no aburrir a los compañeros y surgir una riña; enseñar a sus alumnos -sin buscar hacer exhibición de modo agresivo ni presentarse de modo descortés..." Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7la, líneas 19-23)


La calma es indispensable a la reflexión, a la corrección de los movimientos, a la adaptación del juego entre parejas, volviéndose el espectáculo más bello y seguro. Todo capoerista debe ser cortés, evitando aburrir o irritar a sus compañeros, mientras mantiene su propia tranquilidad-Decanio Filho - La herencia de Pastinha, (pág. 24) "...sin amor nuestra causa que es la causa de la moralización y perfeccionamiento de esta lucha tan bella cuanto útil: a nuestra educación física;..." Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 4-8)

La práctica de la capoeira debe ser regida por el amor a este arte, instrumento de educación y no de discordia. "... no debemos buscar quedar aislado, porque no podemos hacer nada; es muy cierto el canto popular que dice: la unión hace la fuerza:..."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 8-11)


Sólo el respeto mutuo, la observación de los principios básicos deportivos (lealtad, humildad y obediencia las reglas) y la conservación de la camaradería permiten la unión indispensable al progreso de la capoeira! "...nuestro ideal de una capoeira perfecta exenta de errores, de una raza fuerte y sana que en un futuro próximo daremos a nuestro amado Brasil."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 14-17)

La prevención de los errores por una conducta educada, respetuosa, gentil, llevará al perfeccionamiento de nuestro pueblo.

1968- Berimbau de boca

domingo, 5 de septiembre de 2010

Dança de las Ranas -Bosquimanos


foto: Dança de las Ranas -Bosquimanos
http://cap-ang.blogspot.com/2010/07/dance-des-grenouilles-danza-de-las.html

Las lenguas actualmente habladas en Angola son, por orden de antigüedad: la bosquimana, la bantú y la portuguesa. De las tres, sólo la lengua portuguesa posee forma escrita.

Las lenguas bantú presentan una unidad genealógica. Homburger, eminente estudioso de esta cultura, afirma que el primer dato adquirido en el dominio de la lingüística comparada fue la unidad del grupo bantú. Cita incluso, a propósito de la historia del conocimiento de esta unidad, que los primeros viajeros portugueses habían constatado la capacidad de comunicación entre los habitantes de Angola con los de la costa de Mozambique.
Los bantús angoleños se dividen en nueve grandes grupos etnolingüísticos: quicongo, quimbundu, lunda-quioco, mbundo, ganguela, nhanheca-humbe, ambó, herero y xindonga, que a su vez se subdividen en cerca de un centenar de subgrupos, tradicionalmente llamados tribus.
fuente: Embajada de la República de Angola en el Reino de España
http://embajadadeangola.com/infoPais.html

sábado, 4 de septiembre de 2010

RAÍZES ÉTNICAS DA CAPOEIRA

FIS -Faculdades Integradas Simonsen

Departamento de História
Curso de Pós-Graduação em História da África e da Diáspora Africana no Brasil
Bruno Rodolfo Martins
RAÍZES ÉTNICAS DA CAPOEIRA
Rio de Janeiro
Fevereiro 2010
(pg 40) Encontramos nos discursos de dentro da capoeira demonstrações da influência ideológica dominante daquele momento. Um exemplo é o trecho do livro “Capoeira Angola” de mestre Pastinha, quando aponta a tendência de:
considerar a Capoeira Angola como modalidade nacional de luta, o que, honrosamente, a coloca em posição privilegiada, valendo como uma consagração definitiva como modalidade esportiva.

Mas a Capoeira Angola é, ainda, folclore nacional. Os serviços de turismo, na Bahia, colocam como ponto obrigatório, em seus programas, uma visita às academias de Capoeira.80
Foi sob uma ótica marcadamente militarista, disciplinadora e eugenizadora que a capoeira se esportivizou. Neste investimento oficial do governo na capoeira-esporte houve um privilégio da capoeira baiana.81 A partir da década de 1930, com o governo Getúlio Vargas, tanto mestre Bimba como mestre Pastinha, em seus movimentos, procuraram reconhecimento do Estado, a retirada da marginalidade atribuída à capoeira, ao mesmo tempo em que estavam adaptando-a às regras sociais daquele momento: por exemplo, a exaltação da nacionalidade nessas capoeiras pode ser identificada na influência militarista, como a hierarquia, a disciplina, o uso de uniformes e códigos de conduta, demonstrando que a partir dali a capoeira faria parte da ordem que vigorava. Perdia seu caráter eminente de combate e de reação ao sistema e ganhava um enquadramento. Com isso poderíamos também questionar até onde iria a autonomia (com a arte se auto-regulando) e averiguar a influência desse reconhecimento, que traria regras impostas por intervenções externas. A capoeira continuaria a ser expressão motivada pela “ânsia de liberdade”?82 Enfim, “ao longo das décadas de 30 e 40 certas manifestações culturais negras como o samba, a capoeira e o candomblé, até então bastante perseguidas, foram, pouco a pouco e em graus diferenciados, ‘desafricanizadas’ e transformadas em ícones da brasilidade”.83
Ao mesmo tempo, paralelamente aos projetos de Bimba e Pastinha em Salvador, existia no Rio a difusão da capoeira de Sinhozinho, muitas vezes desvalorizada, já que não tinha os atributos rituais e musicais das capoeiras baianas e tinha o foco no aspecto estritamente de luta.
A partir da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, a prisão de capoeiras tornou-se praticamente inexistente. Ao mesmo tempo, a capoeira baiana tornava-se hegemônica no país, projeto este levado a efeito por meio da divulgação da cultura baiana pelo governo da Bahia e propalada por seus melhores intelectuais – Jorge Amado, Gilberto Freyre e Édison Carneiro. Com uma bem direcionada estratégia de difusão, a Bahia tornou-se o pólo irradiador da cultura brasileira, que tinha seu eixo na miscigenação cultural e racial. Essa estratégia eleva a capoeira a símbolo da brasilidade e dá visibilidade aos seus maiores expoentes, Bimba e Pastinha.84

80 PASTINHA, Mestre. Capoeira Angola. 2ªed. Salvador: Escola Gráfica Nossa Senhora de Loreto, 1968. p.30 (os grifos são nossos). Este livro está disponível para consulta no Acervo Cultural de Capoeira Artur Emídio de Oliveira, sediado na Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
81 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição. Dissertaçã
(Mestrado em Ciência Social - Antropologia Social); USP, 1993. p.68 82 Trecho de uma frase célebre de Pastinha: “Angola, capoeira mãe, mandinga de escravo em ânsia de liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.” 83 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição...p.72
82 Trecho de uma frase célebre de Pastinha: “Angola, capoeira mãe, mandinga de escravo em ânsia de liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.”
83 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição...p.72
84 FERREIRA, Izabel. A capoeira no Rio de Janeiro: 1890-1950. Rio de Janeiro; Novas Idéias, 2007. (coleção Capoeira Viva, volume 1) p.18.