jueves, 30 de diciembre de 2010

1816-RIO -Reaparecen Capoeiras "jogando" y en desordenes,

Revista Brasileira de História, Print version ISSN 0102-0188, Rev. Bras. Hist. vol.26 no.52 São Paulo Dec. 2006, doi: 10.1590/S0102-01882006000200009
DOSSIÊ: ESCRAVIDÃO, A África carioca em lentes européias: corpos, sinais e expressões1
Eneida Maria Mercadante Sela, UNICAMP
Ferdinand Denis(1816) também descreve as músicas e danças pelo viés das nações africanas, ainda que sem maiores especificações:

Não sei qual o viajante, é Golbery, creio, que disse que a certa hora da noite toda a África estava em dança, e que os negros dançavam mesmo no meio das sepulturas. Passando à América, suportando a dura lei da escravidão, os negros nada perderam de seu amor por seu exercício de predileção; conservam o uso de todos os instrumentos próprios de sua nação: a banza, o tambor congolês, o monocórdio de Loango soam continuamente nas ruas do Rio de Janeiro. Suas danças nacionais se improvisam em todos os lugares onde estejam seguros de que não serão interrompidos. O batuque, que alternativamente exprime as repulsas e os prazeres do amor; a capoeira, em que se finge o combate; o lundu, que mesmo no teatro se dança, e cuja graça consiste principalmente num movimento particular das partes inferiores do corpo ... todas essas danças apaixonantes que mil vezes têm sido descritas pelos viajantes, executam-se no Rio de Janeiro, como tinham tido lugar em nossas colônias e como se hão de executar em toda a parte onde houver negros, mudando somente de denominações. (Denis, cit., p.156-8) fuente: DENIS, Ferdinand. Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Ed. USP, 1980

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882006000200009&script=sci_arttext&tlng=en

martes, 28 de diciembre de 2010

1602- Joao Rodrigues Coutinho Campaign

§IV.His return to the Portugah : invasions of diverse countries ; abuses ; fligJitfrom them and living in the woods diverse months ; his strange boat, and coming to Loango. Joao Rodrigues Coutinho Campaign, 1602.]

Being departed from the Gagas I came to Masangano, where the Portugals have a town of garrison. There was at that time a new Governor, which was called Sienor luan Coutinho (*) who brought authority to conquer the mines or mountains of Cambamba ; and to perform that service the King of Spain had given him seven years' custom of all the slaves and goods that were carried thence to the West Indies, Brazil, or whithersoever, Math condition that he should build three castles, one in Demba, which are the salt mines, the other in Cambamba, which are the silver mines, and the other in Bahia das Vaccas, or the Bay of Cows.
(*)Traducción pesquisador: autoridad que conquistó las minas y montañas de Cambamba, y para prestó este servicio al Rey de España que le había dado por siete años todos los esclavos y los bienes que se llevaron de allí a Indias Occidentales, Brasil o donde quiera, a condición de  que debía construir tres castillos, uno en Demba, que son los minas de sal, el otro en Cambamba, donde están las minas de plata, y el otro en Bahía das Vaccas, o de la bahía de las vacas. Este caballero era tan acojedor a su llegada que su fama se extendió por todo el Congo, mulatos y negros vinieron voluntariamente para servirle.
FUENTE: THE STRANGE ADVENTURES, ANDREW BATTELL, OF LEIGH, IN ANGOLA AND THE ADJOINING REGIONS., REPRINTED FROM '' PURCHAS HIS PIIGRIMES, HISTORY OF KONGO AND ANGOLA, BYE. G. RAVENSTEIiN.

martes, 14 de diciembre de 2010

1843-BOSQUIMANOS danza orígen de la Capoeira Angola






FUENTE: Viagens e Apontamentos de um Portuense em África, Porto, António Francisco Ferreira da Silva
UC Biblioteca Geral 1, 1941 - 253 páginas

http://books.google.es/books?id=G6K7zeEVoXoC&dq=bosquimanos+kung&source=gbs_navlinks_s

Mestre Noronha,

Mestre Noronha,

Tem toda formação dos jogos da Capoeira Angola. Este livro que vou lançar em praça tem toda malícia que o mundo deve saber sobre o que é uma luta de grande valor que o mundo quer tapear o seu fundamento, porém, nunca teve um mestre para dar esta entrevista. Eu, Mestre Daniel Coutinho, conhecido por Noronha, vou dar. Têm suas tradições de auto relevo na história da independência do Brasil os escravos que eram mandingueiros. Foram convocados no batalhão Quebra Pedra para expulsar os portugueses do território brasileiro; muitos capoeiristas escravos não tinham arma de fogo, brigavam no pé, cabeçada, rasteira, rabo de arraia, joelhada, pedrada e cacetada; foram quem deram a grande vitória aos brasileiros sob o comando do general Lobatú; a batalha mais dura que teve foi em Santo Amaro – Cabrito e Pirajá; Cachoeira foi a batalha mais sangrenta que ouve. Os capoeiristas escravos foram os baluartes desta luta; viva os brasileiros capoeiristas que souberam defender a sua pátria com amor.
A reestruturação do texto original não tem a intenção de “corrigi-lo”, mas servir de auxílio no entendimento do manuscrito. O texto escolhido é a abertura do livro que Mestre Noronha “lançara em praça”. À partir de textos independentes, desenhados pelo punho do próprio mestre, em forma de relatos bastante loquazes, as cerca de 130 páginas foram organizadas pelo historiador do Instituto Mauá de Salvador, Frederico José de Abreu, em 1993.
FUENTE. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – UCAM, INSTITUTO DE HUMANIDADES, Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização, Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, CAPOEIRA ANGOLA RESISTÊNCIA E ARTE, FESTAS, MANDINGAS E VADIAÇÕES, Orientador: Professor Dr. Milton Guran
ANDRÉ FARIAS ZIELONKA, Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em
Fotografia como Instrumento de Pesquisa Julho de 2004 Curitiba-PR

miércoles, 8 de diciembre de 2010

1786-BAHÍA Negros dançarem e cantarem em língua de Angola

LUIZ VIANNA FILHO, O NEGRO NA BAHIA, Prefácio de, GILBERTO FREYRE
1 9 4 6, L I V R A R I A  J O S É  O L Y M P I O  E D I T O RA
Rua do Ouvidor, 110, - Rio — Rua dos Gusmões, 104 - São Paulo
Como vimos, ainda em 1786, pediam os negros das confrarias licença para, nas ruas da Bahia, dançarem e cantarem em língua de Angola. Na rua quem estava presente era o bântu. Às suas festas, feitas a céu aberto, incorporava-se, participando desse ou daquele modo, toda a população, inclusive negros sudaneses. Nos folguedos do "Rei congo", nos ranchos do boi, nos sambas, na capoeira, de que tanto se orgulhavam, nas pantominas das "cheganças" ou do "Imperador do Divino", angolas, congos e cabindas dominavam. Nina Rodrigues, acentuando esta procedência para os "cacumbis", disse ser "uma das poucas [tradições] porque este ramo da Raça Negra escapou à assimilação anônima que sofreu no Brasil". (47) A observação, porém, somente será verdadeira se exprimir a integração fácil, livre de grandes reações, silenciosa, e por isso mesmo escapando muita vez à argúcia dos estudiosos do bântu na sociedade colonial da Bahia. Integração, no entanto, que deixou marcas profundas, e cujos traços ainda hoje sobrevivem na população grandemente mesclada de sangue africano. No Recôncavo, principalmente, será possível surpreender essas marcas legadas pelos negros sub-equatoriais. Nas festas mais populares, nas diversões simples dos domingos, aí está alguma cousa a denunciar a origem congo-angolesa. Seja na capoeira, no samba ou no berimbau. O berimbau, de notas uniformes e monótonas, enche tardes inteiras de ócio, agrupando trabalhadores rurais, que espairecem ouvindo o instrumento primitivo. Ao seu som se fazem desafios de capoeira, os contendores envergando uniformes de marinheiro, de calças descidas apenas até ao meio da perna, enquanto os circunstantes acompanham, com palmas, a melodia que se repete. E as horas passam rápidas enquanto os contendores disputam a primazia com golpes de agilidade, e as tardes vão morrendo envolvidas num halo de saudade e de recordação inconsciente das terras africanas.

(47) Nina Rodrigues, Os Africanos no Brasil, pag. 273.

martes, 7 de diciembre de 2010

O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti".

.........................Capoeiras negros e mulatos, cabras ligeiros na arte da rasteira, do rabo-de-arrais, do arrastão, no manejo do cacête, da navalha, da faca de ponta, tornaram-se guarda-costas não só de homens do govêrno mais violentos como de políticos oposicionistas mais irrequietos. Os capoeiras do Recife, como os do Rio, eram quase sempre mulatos de gaforinha, andar gingado, lenço encarnado no pescoço. Por debaixo da camisa, raro era o que não levasse oração fechando-lhe o corpo às balas da polícia e às facas dos outros cabras. Às vêzes ostentavam tatuagens no peito, no braço ou noutras partes do corpo: corações, signo-salmão, âncoras, sereias e nomes de mulheres. Quase todos gostavam de sua branquinha ou aguardente de cana; de seu violão; de ostentar seu dente de outro; e todos tinham nomes de guerra pitorescos: Canhoto, Sabe-Tudo, Bode-Ioiô, Pé-de-Pilão, Rabo-de-Arraia, Bentinho do Lucas, Nascimento Grande.

Nascimento Grande foi o último grande capoeira do Recife: morreu há três quatro nos, já velho e doente, no Rio de Janeiro, num sítio de Jacarepaguá onde o acolhêra José Mariano Filho. Passara da Monarquia à República; eu próprio ainda ovi, com olhos de menino de onze anos, seguindo como guarda-costas o carro triunfante - carro aberto, a capota arriada - em que o General Dantas Barreto, duro, pequeno e de pince-nez, entrou em 1972 no Recife ao som da Vassourinha:
"Salvai, salvai, querido general !"
Recife --- 1939-1957.
G . F.
Fonte: FREYRE, Gilberto. O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti". Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 142p.

sábado, 4 de diciembre de 2010

1815-UMBIGADA en Brasil


libro: (pag294)África en América Latina Escrito por Manuel Moreno Fraginals. http://books.google.es/books?id=Oe2YbbO7cpoC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s

LIBRO: PESCADORES E ROCEIROS - ESCRAVOS E FORROS .(PAG 16) http://books.google.es/books?id=yip-pLiRZ-EC

nota del pesquisador:La umbigada de Brasil puede tener origen en el Moringue Malgache? .
fotos:Moringue Reunionés.





jueves, 2 de diciembre de 2010

1872- ANGOLA- Baron Statham, John Charles

MUSICAL INSTRUMENTS 221

(Traducción :Javier Rubiera)
Es un instrumento musical curioso y antiguo, posiblemente particular a Angola, que se utiliza más para la señalización que para hacer canciones; llamado el "engongui" por los nativos, y todavía está en uso y lo describe e ilustra Cavazzi en sus 250 años de historia de Angola. El “engongui” consta de dos campanas, como las del ganado , paralelas y unidas entre sí por una barra de hierro o bronce. Sólo puede ser poseído por un gran jefe, y fue llevado en los viejos tiempos por las caravanas de esclavos para anunciar su llegada, y cualquier noticia de la guerra y la paz a lo largo de las carreteras.
Un instrumento musical que no se podría utilizar en la buena sociedad es un arco al que se adjunta una pequeña calabaza. El borde de la calabaza se pone en el estómago del jugador, mientras golpea la cuerda con el pulgar y los dedos de la mano libre. "Little Mary" actúa como caja de resonancia, y la profundidad de la nota depende de la corpulencia de su propietario.
FUENTE: Through Angola, a coming colony (1922), Author: Statham, John Charles Baron, 1872-Subject: Hunting -- Angola; Angola, Publisher: Edinburgh : W. Blackwood & sons, Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT, Language: English, Call number: SRLF:LAGE-140555, Book contributor: University of California Libraries, Collection: cdl; americana.