viernes, 17 de diciembre de 2010

Bosquimanos KUNG

2 comentarios:

  1. O regime familar do grupo etnolinguístico Khoïsan .
    Etnia de origem não-bantu que subsiste no sul de Angola, o grupo etnolinguístico Koïsan (ou bosquimano-hotentote) é o representante vivo das mais remotas populações angolanas. Segundo José Redinha, este grupo, encontrado por navegadores portugueses, em 1497, na África do Sul, vive em grupos avulsos, alguns deles em regime errante. Em Angola, os San e os Khoï encontram-se a sul do paralelo 14, em territórios ocupados pelos bantu, dispersando-se a toda a largura da faixa sul de Angola. “A caça e a apanha são as suas fontes de subsistência. Não possuem organização política além de um chefe de grupo escolhido por eles”. Em 1863, Botelho de Vasconcelos obteve um conhecimento mais aprofundado deste grupo etnolinguístico.
    Antes da chegada dos bantu, a África subsahariana, mormente a África Central e Austral, era habitada por Pigmeus, que hoje vivem na zona da floresta da República Democrática do Congo. Os bosquimanos (auto-designados por San) e os Khoï ou hotentotes (designação devida aos emigrantes holandeses ou boers) – independentemente destes últimos serem já um caldeamento dos San com os bantu – em termos linguísticos continuam a pertencer à família Khoïsan.
    Contrariamente aos bantu, o regime familiar assenta na monogamia. O adultério é raro e ocorrem poucos casos de ruptura no casamento. Não possuem iniciação masculina e assinalam a puberdade com um simples recolhimento de natureza ritual. Por volta de 1960, deveriam rondar sete mil indivíduos e estima-se ainda que tivessem sido milhares ou mesmo milhões de pessoas na África Austral. Não possuem barcos, nem os fazem. Mas, apesar de viverem num estádio de desenvolvimento “pseudo-arcaico por razões de decadência, são considerados muitos aptos no seu meio e capazes de progresso fora dele”.

    fuente: http://jornaldeangola.sapo.ao/17/0/o_regime_familar_do_grupo_etnolinguistico_khoisan
    * Ph. D em Ciências da Educação e Mestre em Relações Interculturais

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  2. (pag 54) “On a Relatively Light-skinned African Tribe” by Abbé Durand
    ANTHROPOLOGY SOCIETY OF PARIS
    Meeting of October 23, 1879
    I shall be brief today, messieurs, in my remarks, which pertain to a puzzle that has
    interested me greatly. During the 15th and 16th Century, the Portuguese performed voyages
    from one shore to the other in Africa. In 1562 Lopez pointed out the existence of a
    relatively light-skinned tribe located near Loango in the western Congo; this tribe engaged
    in the gold and ivory trade, and also competed successfully with the Arab slave-dealers.
    Nowadays, this tribe is said to be in Mozambique. For three centuries it has been
    driven in a rotary motion, and now finds itself on the eastern side of the African continent.
    You might wonder how a light-skinned tribe can be encountered in central Africa. I believe I have perhaps found an answer to this question. Albuquerque, the Portuguese explorer, related that millions of Indians from the Brazilian region had, in fact, been sold to Lisbon and were transported to the coast of Africa. These Indians originated from the areas around the Amazon. Therefore the hypothesis that this bronzed and relatively light-skinned tribe is a remnant of these exported Indians seems quite plausible. Hence, we see from the time of Lopez this errant tribe in the African continent searching for a home that it does not appear yet to have found.
    DISCUSSION
    Doctor ERNEST HAMY. I do not believe that there is any need to go as far as Brazil
    in order to explain the presence of certain relatively light-skinned tribes inhabiting various parts of central Africa. I have questioned Monsieur Serpa Pinto about the qualities of the Negroes possessing yellowish skin that he has observed, and I have come to believe that these Kassikers, as this journeyer called the white Negroes, are none other than the veritable Bushmen.
    The Haw-Koîns of Damaraland, situated only a few degrees south of the region where the Kassikers live, are pure Bushmen.
    Doctor PAUL BROCA. I must say that there is some doubt in my mind about the very existence of these so-called white Negroes.
    Abbé DURAND. For your information, Doctor Hamy, Monsieur Serpa Pinto has, in fact, been sharply criticized by the Geographic Society of Lisbon; in particular, they charged that his alleged discoveries had been previously made, and that the corresponding facts
    resulting therewith were already known.

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