martes, 2 de marzo de 2010

Manoel Leocadio,capoeira alistado para la Revolta de Floriano e Guerra de Canudos


110 anos de vida - Um escrínio de recordações...

Maria Theresa de Jesus, internada no Asilo dos Invalidos, fala a A Tribuna, evocando coisas da cidade antiga, numa linguagem pitoresca e viva:


- Eu, como já disse a sinhozinho, me casei no Jabaquara com o Manoel Leocádio, crioulo desempenado, capoeira destemido e com um batuque, que só vendo!
- Trabalhei muito para meu "home". Mais a vida era boa. Nos "sábado", todas as noites, tinha batucada. O samba ia "inté" o sol raiar. E como eu era doida por um batuque! .

Revolta de Floriano e Guerra de Canudos - Com visível tristeza se refere a esses dois acontecimentos da nossa história: Revolta de Floriano e Guerra de Canudos.
- Quando rebentou a revolta de Floriano (padre de Zeca Floriano)(1), o coronel Quintino Lacerda, o "interventô" do Jabaquara naquele tempo, formou um batalhão, que seguiu para a ponte do Casqueiro, aguardar o inimigo. Manoel Leocádio, que foi um dos primeiros a se "alistá", partiu também, e eu com ele. Fui servir de cozinheira. Passamos lá algum tempo. Tudo acabado, nós voltamos para Jabaquara.
- Veio a guerra de Canudos. Leocádio se alistou e partiu, porém não voltou mais. Morreu, brigando contra o malvado do tal Antonio Conselheiro.

JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA Tenente Coronel José Pedro de Oliveira, nascido em 1858 na cidade de Sorocaba, de origem humilde, veio para São Paulo a fim de ingressar no Corpo Policial Permanente em 1873, tendo sido promovido a alferes em 1890. Foi Subcomandante do 1° Batalhão (hoje 1° BPChq - BTA) no ano de 1897 quando, como major, comandou a unidade na Campanha de Canudos. mesmo ferido no combate, liderou pessoalmente uma das colunas de ataques ao último reduto de Antônio Conselheiro.Tenente Coronel em 1905, comandou a Guarda Cívica, recém criada na capital. com a grave crise que se instalou na Força Pública, quando da vinda da missão francesa, e conseqüente exoneração do Comandante Geral, foi nomeado para o Comando Interino da Milícia, a 8 de maio de 1906, onde aplainou, pela liderança, respeito e carisma pessoal que gozava entre seus subordinados, o árduo caminho dos militares franceses. Faleceu no exercício do Comando, em 1909. Sua obra à frente da força foi das mais benéficas, devendo-se a ele a consolidação da Caixa Beneficente e a reforma do Hospital Militar.

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