jueves, 30 de diciembre de 2010

1816-RIO -Reaparecen Capoeiras "jogando" y en desordenes,

Revista Brasileira de História, Print version ISSN 0102-0188, Rev. Bras. Hist. vol.26 no.52 São Paulo Dec. 2006, doi: 10.1590/S0102-01882006000200009
DOSSIÊ: ESCRAVIDÃO, A África carioca em lentes européias: corpos, sinais e expressões1
Eneida Maria Mercadante Sela, UNICAMP
Ferdinand Denis(1816) também descreve as músicas e danças pelo viés das nações africanas, ainda que sem maiores especificações:

Não sei qual o viajante, é Golbery, creio, que disse que a certa hora da noite toda a África estava em dança, e que os negros dançavam mesmo no meio das sepulturas. Passando à América, suportando a dura lei da escravidão, os negros nada perderam de seu amor por seu exercício de predileção; conservam o uso de todos os instrumentos próprios de sua nação: a banza, o tambor congolês, o monocórdio de Loango soam continuamente nas ruas do Rio de Janeiro. Suas danças nacionais se improvisam em todos os lugares onde estejam seguros de que não serão interrompidos. O batuque, que alternativamente exprime as repulsas e os prazeres do amor; a capoeira, em que se finge o combate; o lundu, que mesmo no teatro se dança, e cuja graça consiste principalmente num movimento particular das partes inferiores do corpo ... todas essas danças apaixonantes que mil vezes têm sido descritas pelos viajantes, executam-se no Rio de Janeiro, como tinham tido lugar em nossas colônias e como se hão de executar em toda a parte onde houver negros, mudando somente de denominações. (Denis, cit., p.156-8) fuente: DENIS, Ferdinand. Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Ed. USP, 1980

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01882006000200009&script=sci_arttext&tlng=en

martes, 28 de diciembre de 2010

1602- Joao Rodrigues Coutinho Campaign

§IV.His return to the Portugah : invasions of diverse countries ; abuses ; fligJitfrom them and living in the woods diverse months ; his strange boat, and coming to Loango. Joao Rodrigues Coutinho Campaign, 1602.]

Being departed from the Gagas I came to Masangano, where the Portugals have a town of garrison. There was at that time a new Governor, which was called Sienor luan Coutinho (*) who brought authority to conquer the mines or mountains of Cambamba ; and to perform that service the King of Spain had given him seven years' custom of all the slaves and goods that were carried thence to the West Indies, Brazil, or whithersoever, Math condition that he should build three castles, one in Demba, which are the salt mines, the other in Cambamba, which are the silver mines, and the other in Bahia das Vaccas, or the Bay of Cows.
(*)Traducción pesquisador: autoridad que conquistó las minas y montañas de Cambamba, y para prestó este servicio al Rey de España que le había dado por siete años todos los esclavos y los bienes que se llevaron de allí a Indias Occidentales, Brasil o donde quiera, a condición de  que debía construir tres castillos, uno en Demba, que son los minas de sal, el otro en Cambamba, donde están las minas de plata, y el otro en Bahía das Vaccas, o de la bahía de las vacas. Este caballero era tan acojedor a su llegada que su fama se extendió por todo el Congo, mulatos y negros vinieron voluntariamente para servirle.
FUENTE: THE STRANGE ADVENTURES, ANDREW BATTELL, OF LEIGH, IN ANGOLA AND THE ADJOINING REGIONS., REPRINTED FROM '' PURCHAS HIS PIIGRIMES, HISTORY OF KONGO AND ANGOLA, BYE. G. RAVENSTEIiN.

martes, 14 de diciembre de 2010

1843-BOSQUIMANOS danza orígen de la Capoeira Angola






FUENTE: Viagens e Apontamentos de um Portuense em África, Porto, António Francisco Ferreira da Silva
UC Biblioteca Geral 1, 1941 - 253 páginas

http://books.google.es/books?id=G6K7zeEVoXoC&dq=bosquimanos+kung&source=gbs_navlinks_s

Mestre Noronha,

Mestre Noronha,

Tem toda formação dos jogos da Capoeira Angola. Este livro que vou lançar em praça tem toda malícia que o mundo deve saber sobre o que é uma luta de grande valor que o mundo quer tapear o seu fundamento, porém, nunca teve um mestre para dar esta entrevista. Eu, Mestre Daniel Coutinho, conhecido por Noronha, vou dar. Têm suas tradições de auto relevo na história da independência do Brasil os escravos que eram mandingueiros. Foram convocados no batalhão Quebra Pedra para expulsar os portugueses do território brasileiro; muitos capoeiristas escravos não tinham arma de fogo, brigavam no pé, cabeçada, rasteira, rabo de arraia, joelhada, pedrada e cacetada; foram quem deram a grande vitória aos brasileiros sob o comando do general Lobatú; a batalha mais dura que teve foi em Santo Amaro – Cabrito e Pirajá; Cachoeira foi a batalha mais sangrenta que ouve. Os capoeiristas escravos foram os baluartes desta luta; viva os brasileiros capoeiristas que souberam defender a sua pátria com amor.
A reestruturação do texto original não tem a intenção de “corrigi-lo”, mas servir de auxílio no entendimento do manuscrito. O texto escolhido é a abertura do livro que Mestre Noronha “lançara em praça”. À partir de textos independentes, desenhados pelo punho do próprio mestre, em forma de relatos bastante loquazes, as cerca de 130 páginas foram organizadas pelo historiador do Instituto Mauá de Salvador, Frederico José de Abreu, em 1993.
FUENTE. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – UCAM, INSTITUTO DE HUMANIDADES, Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização, Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, CAPOEIRA ANGOLA RESISTÊNCIA E ARTE, FESTAS, MANDINGAS E VADIAÇÕES, Orientador: Professor Dr. Milton Guran
ANDRÉ FARIAS ZIELONKA, Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em
Fotografia como Instrumento de Pesquisa Julho de 2004 Curitiba-PR

miércoles, 8 de diciembre de 2010

1786-BAHÍA Negros dançarem e cantarem em língua de Angola

LUIZ VIANNA FILHO, O NEGRO NA BAHIA, Prefácio de, GILBERTO FREYRE
1 9 4 6, L I V R A R I A  J O S É  O L Y M P I O  E D I T O RA
Rua do Ouvidor, 110, - Rio — Rua dos Gusmões, 104 - São Paulo
Como vimos, ainda em 1786, pediam os negros das confrarias licença para, nas ruas da Bahia, dançarem e cantarem em língua de Angola. Na rua quem estava presente era o bântu. Às suas festas, feitas a céu aberto, incorporava-se, participando desse ou daquele modo, toda a população, inclusive negros sudaneses. Nos folguedos do "Rei congo", nos ranchos do boi, nos sambas, na capoeira, de que tanto se orgulhavam, nas pantominas das "cheganças" ou do "Imperador do Divino", angolas, congos e cabindas dominavam. Nina Rodrigues, acentuando esta procedência para os "cacumbis", disse ser "uma das poucas [tradições] porque este ramo da Raça Negra escapou à assimilação anônima que sofreu no Brasil". (47) A observação, porém, somente será verdadeira se exprimir a integração fácil, livre de grandes reações, silenciosa, e por isso mesmo escapando muita vez à argúcia dos estudiosos do bântu na sociedade colonial da Bahia. Integração, no entanto, que deixou marcas profundas, e cujos traços ainda hoje sobrevivem na população grandemente mesclada de sangue africano. No Recôncavo, principalmente, será possível surpreender essas marcas legadas pelos negros sub-equatoriais. Nas festas mais populares, nas diversões simples dos domingos, aí está alguma cousa a denunciar a origem congo-angolesa. Seja na capoeira, no samba ou no berimbau. O berimbau, de notas uniformes e monótonas, enche tardes inteiras de ócio, agrupando trabalhadores rurais, que espairecem ouvindo o instrumento primitivo. Ao seu som se fazem desafios de capoeira, os contendores envergando uniformes de marinheiro, de calças descidas apenas até ao meio da perna, enquanto os circunstantes acompanham, com palmas, a melodia que se repete. E as horas passam rápidas enquanto os contendores disputam a primazia com golpes de agilidade, e as tardes vão morrendo envolvidas num halo de saudade e de recordação inconsciente das terras africanas.

(47) Nina Rodrigues, Os Africanos no Brasil, pag. 273.

martes, 7 de diciembre de 2010

O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti".

.........................Capoeiras negros e mulatos, cabras ligeiros na arte da rasteira, do rabo-de-arrais, do arrastão, no manejo do cacête, da navalha, da faca de ponta, tornaram-se guarda-costas não só de homens do govêrno mais violentos como de políticos oposicionistas mais irrequietos. Os capoeiras do Recife, como os do Rio, eram quase sempre mulatos de gaforinha, andar gingado, lenço encarnado no pescoço. Por debaixo da camisa, raro era o que não levasse oração fechando-lhe o corpo às balas da polícia e às facas dos outros cabras. Às vêzes ostentavam tatuagens no peito, no braço ou noutras partes do corpo: corações, signo-salmão, âncoras, sereias e nomes de mulheres. Quase todos gostavam de sua branquinha ou aguardente de cana; de seu violão; de ostentar seu dente de outro; e todos tinham nomes de guerra pitorescos: Canhoto, Sabe-Tudo, Bode-Ioiô, Pé-de-Pilão, Rabo-de-Arraia, Bentinho do Lucas, Nascimento Grande.

Nascimento Grande foi o último grande capoeira do Recife: morreu há três quatro nos, já velho e doente, no Rio de Janeiro, num sítio de Jacarepaguá onde o acolhêra José Mariano Filho. Passara da Monarquia à República; eu próprio ainda ovi, com olhos de menino de onze anos, seguindo como guarda-costas o carro triunfante - carro aberto, a capota arriada - em que o General Dantas Barreto, duro, pequeno e de pince-nez, entrou em 1972 no Recife ao som da Vassourinha:
"Salvai, salvai, querido general !"
Recife --- 1939-1957.
G . F.
Fonte: FREYRE, Gilberto. O Velho Félix e suas "memórias de um Cavalcanti". Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 142p.

sábado, 4 de diciembre de 2010

1815-UMBIGADA en Brasil


libro: (pag294)África en América Latina Escrito por Manuel Moreno Fraginals. http://books.google.es/books?id=Oe2YbbO7cpoC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s

LIBRO: PESCADORES E ROCEIROS - ESCRAVOS E FORROS .(PAG 16) http://books.google.es/books?id=yip-pLiRZ-EC

nota del pesquisador:La umbigada de Brasil puede tener origen en el Moringue Malgache? .
fotos:Moringue Reunionés.





jueves, 2 de diciembre de 2010

1872- ANGOLA- Baron Statham, John Charles

MUSICAL INSTRUMENTS 221

(Traducción :Javier Rubiera)
Es un instrumento musical curioso y antiguo, posiblemente particular a Angola, que se utiliza más para la señalización que para hacer canciones; llamado el "engongui" por los nativos, y todavía está en uso y lo describe e ilustra Cavazzi en sus 250 años de historia de Angola. El “engongui” consta de dos campanas, como las del ganado , paralelas y unidas entre sí por una barra de hierro o bronce. Sólo puede ser poseído por un gran jefe, y fue llevado en los viejos tiempos por las caravanas de esclavos para anunciar su llegada, y cualquier noticia de la guerra y la paz a lo largo de las carreteras.
Un instrumento musical que no se podría utilizar en la buena sociedad es un arco al que se adjunta una pequeña calabaza. El borde de la calabaza se pone en el estómago del jugador, mientras golpea la cuerda con el pulgar y los dedos de la mano libre. "Little Mary" actúa como caja de resonancia, y la profundidad de la nota depende de la corpulencia de su propietario.
FUENTE: Through Angola, a coming colony (1922), Author: Statham, John Charles Baron, 1872-Subject: Hunting -- Angola; Angola, Publisher: Edinburgh : W. Blackwood & sons, Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT, Language: English, Call number: SRLF:LAGE-140555, Book contributor: University of California Libraries, Collection: cdl; americana.

sábado, 20 de noviembre de 2010

“brincaban al son de la música”


NOTA DEL PESQUISADOR:
1) Concise Oxford Spanish Dictionary © 2005 Oxford University Press:

Jig 1 /dʒɪg/ sustantivo ,1)(dance) giga f, 2) (Tech) plantilla f de guía
Jig 2 verbo intransitivo -gg-: they were ~”ging around to the music” “brincaban al son de la música”

1694-CEARÁ- Llegada de soldados "Pretos" procedentes de Pernambuco

miércoles, 17 de noviembre de 2010

ging around to the music”- “brincaban al son de la música”

1) Concise Oxford Spanish Dictionary © 2005 Oxford University Press:

Jig 1 /dʒɪg/ sustantivo ,1)(dance) giga f, 2) (Tech) plantilla f de guía
Jig 2 verbo intransitivo -gg-: they were ~”ging around to the music” “brincaban al son de la música”
2)Diccionario Espasa Concise © 2000 Espasa Calpe: jig [dʒɪg] vi (persona) brincar (objeto) vibrar
3)WordReference English-Spanish Dictionary © 2010
Compound Forms:
Jig about UK contonearse vi
Jig about moverse de modo inquieto vi
Jig saw embrollo nm
4)Gran dicc. esp.-port.- port.-esp. © 2001 Espasa-Calpe: giga ['xiɤa] ƒ (baile) giga ƒ
EJEMPLO: (PAG 55) He laughed. " I was trying to dance a jig on the middle of the plank, and one of our neighbours, a crusty old farmer, stood on the bank shaking his fist at me and ordering me to get off. I took no notice but danced in defiance, until my feet slipped and in I went."
Bushmen all; a romance of the never-never (1908), Author: Seagram, Giles, Publisher: Melbourne : E.W. Cole, Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT, Language: English.

Fuente:  http://www.archive.org/details/bushmenallromanc00seag

miércoles, 29 de septiembre de 2010

Maní de Cuba

CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E O JOGO DOS SABERES NA RODA
Pedro Rodolpho Jungers Abib Origens de uma tradição
...........Desde a década de 1940, afirma Luiz Renato Vieira (1998), antropólogos como Herskovits têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não só na África - como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.


http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/capoeira-angola_18.html

viernes, 24 de septiembre de 2010

LA ÉTICA EN LOS MANUSCRITOS DE PASTINHA

LA ÉTICA EN LOS MANUSCRITOS DE PASTINHA

Contribución de Angelo Augusto Decanio Filho
04 de marzo de 2005

Mestre Pastinha dejó trazado en sus manuscritos el itinerario del código de conducta (ética) de los capoeristas de todas las categoría (maestros, alumnos y graduados).Las grandes preocupaciones del Venerado Mestre siempre fueron el futuro de la capoeira y los capoeristas del futuro. Quizás anteviendo la transformación de la capoeira en un deporte pugilístico, en detrimento de sus aspectos educacionales y lúdicos. El abandono del ritmo ijexá, majestuoso, solemne, generador de movimientos elegantes y pacíficos, por los toques rápidos y de carácter belicoso, es la base sobre la que se viene desarrollando una capoeira, más preocupada en "soltar los golpes" que en esquivarse de movimientos de potencial agresivo, característica predominante entre los capoeristas del pasado aparentemente invisibles e intangibles como el viento (de ahí la leyenda de la desaparición bajo forma de abejorro, banano o que sencillamente dejen de ser vistos en los momentos de peligro) . La influencia de la violencia cada vez mayor de la sociedad moderna viene desviando la atención de los verdaderos fundamentos de la capoeira, volviéndola en un factor más de violencia, bajo el falso manto de defensa personal y de arte marcial, mero pugilato ejecutado bajo un fondo musical de carácter belicoso. Menester se hace el retorno a los orígenes, diría Frede Abreu, recordando las palabras sencillas de nuestro Maestro, en su dialecto africano-baiano, un verdadero código de ética. Sus consejos, guardados y obedecidos, ciertamente volverían innecesaria una reglamentación o codificación extensa y prolija. "Los maestros no puede enseñar descortesía ni de modo agresivo, no. debemos buscar quedar aislados por qué no podemos hacer nada sin amor al deporte."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7la, líneas 15-19)


El egoísmo, la agresividad, la deslealtad, el orgullo, la vanidad, los intereses mercenarios, llevan al aislamiento - reverso de la deportividad. "El buen capoerista nunca se exalta busca siempre estar calmado para poder reflexionar con precisión y acierto; no discute con sus camaradas o alumnos, no entra en el juego sin ser su vez; para no aburrir a los compañeros y surgir una riña; enseñar a sus alumnos -sin buscar hacer exhibición de modo agresivo ni presentarse de modo descortés..." Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7la, líneas 19-23)


La calma es indispensable a la reflexión, a la corrección de los movimientos, a la adaptación del juego entre parejas, volviéndose el espectáculo más bello y seguro. Todo capoerista debe ser cortés, evitando aburrir o irritar a sus compañeros, mientras mantiene su propia tranquilidad-Decanio Filho - La herencia de Pastinha, (pág. 24) "...sin amor nuestra causa que es la causa de la moralización y perfeccionamiento de esta lucha tan bella cuanto útil: a nuestra educación física;..." Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 4-8)

La práctica de la capoeira debe ser regida por el amor a este arte, instrumento de educación y no de discordia. "... no debemos buscar quedar aislado, porque no podemos hacer nada; es muy cierto el canto popular que dice: la unión hace la fuerza:..."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 8-11)


Sólo el respeto mutuo, la observación de los principios básicos deportivos (lealtad, humildad y obediencia las reglas) y la conservación de la camaradería permiten la unión indispensable al progreso de la capoeira! "...nuestro ideal de una capoeira perfecta exenta de errores, de una raza fuerte y sana que en un futuro próximo daremos a nuestro amado Brasil."Manuscritos y Dibujos de Mestre Pastinha (pág.7b, líneas 14-17)

La prevención de los errores por una conducta educada, respetuosa, gentil, llevará al perfeccionamiento de nuestro pueblo.

1968- Berimbau de boca

domingo, 5 de septiembre de 2010

Dança de las Ranas -Bosquimanos


foto: Dança de las Ranas -Bosquimanos
http://cap-ang.blogspot.com/2010/07/dance-des-grenouilles-danza-de-las.html

Las lenguas actualmente habladas en Angola son, por orden de antigüedad: la bosquimana, la bantú y la portuguesa. De las tres, sólo la lengua portuguesa posee forma escrita.

Las lenguas bantú presentan una unidad genealógica. Homburger, eminente estudioso de esta cultura, afirma que el primer dato adquirido en el dominio de la lingüística comparada fue la unidad del grupo bantú. Cita incluso, a propósito de la historia del conocimiento de esta unidad, que los primeros viajeros portugueses habían constatado la capacidad de comunicación entre los habitantes de Angola con los de la costa de Mozambique.
Los bantús angoleños se dividen en nueve grandes grupos etnolingüísticos: quicongo, quimbundu, lunda-quioco, mbundo, ganguela, nhanheca-humbe, ambó, herero y xindonga, que a su vez se subdividen en cerca de un centenar de subgrupos, tradicionalmente llamados tribus.
fuente: Embajada de la República de Angola en el Reino de España
http://embajadadeangola.com/infoPais.html

sábado, 4 de septiembre de 2010

RAÍZES ÉTNICAS DA CAPOEIRA

FIS -Faculdades Integradas Simonsen

Departamento de História
Curso de Pós-Graduação em História da África e da Diáspora Africana no Brasil
Bruno Rodolfo Martins
RAÍZES ÉTNICAS DA CAPOEIRA
Rio de Janeiro
Fevereiro 2010
(pg 40) Encontramos nos discursos de dentro da capoeira demonstrações da influência ideológica dominante daquele momento. Um exemplo é o trecho do livro “Capoeira Angola” de mestre Pastinha, quando aponta a tendência de:
considerar a Capoeira Angola como modalidade nacional de luta, o que, honrosamente, a coloca em posição privilegiada, valendo como uma consagração definitiva como modalidade esportiva.

Mas a Capoeira Angola é, ainda, folclore nacional. Os serviços de turismo, na Bahia, colocam como ponto obrigatório, em seus programas, uma visita às academias de Capoeira.80
Foi sob uma ótica marcadamente militarista, disciplinadora e eugenizadora que a capoeira se esportivizou. Neste investimento oficial do governo na capoeira-esporte houve um privilégio da capoeira baiana.81 A partir da década de 1930, com o governo Getúlio Vargas, tanto mestre Bimba como mestre Pastinha, em seus movimentos, procuraram reconhecimento do Estado, a retirada da marginalidade atribuída à capoeira, ao mesmo tempo em que estavam adaptando-a às regras sociais daquele momento: por exemplo, a exaltação da nacionalidade nessas capoeiras pode ser identificada na influência militarista, como a hierarquia, a disciplina, o uso de uniformes e códigos de conduta, demonstrando que a partir dali a capoeira faria parte da ordem que vigorava. Perdia seu caráter eminente de combate e de reação ao sistema e ganhava um enquadramento. Com isso poderíamos também questionar até onde iria a autonomia (com a arte se auto-regulando) e averiguar a influência desse reconhecimento, que traria regras impostas por intervenções externas. A capoeira continuaria a ser expressão motivada pela “ânsia de liberdade”?82 Enfim, “ao longo das décadas de 30 e 40 certas manifestações culturais negras como o samba, a capoeira e o candomblé, até então bastante perseguidas, foram, pouco a pouco e em graus diferenciados, ‘desafricanizadas’ e transformadas em ícones da brasilidade”.83
Ao mesmo tempo, paralelamente aos projetos de Bimba e Pastinha em Salvador, existia no Rio a difusão da capoeira de Sinhozinho, muitas vezes desvalorizada, já que não tinha os atributos rituais e musicais das capoeiras baianas e tinha o foco no aspecto estritamente de luta.
A partir da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, a prisão de capoeiras tornou-se praticamente inexistente. Ao mesmo tempo, a capoeira baiana tornava-se hegemônica no país, projeto este levado a efeito por meio da divulgação da cultura baiana pelo governo da Bahia e propalada por seus melhores intelectuais – Jorge Amado, Gilberto Freyre e Édison Carneiro. Com uma bem direcionada estratégia de difusão, a Bahia tornou-se o pólo irradiador da cultura brasileira, que tinha seu eixo na miscigenação cultural e racial. Essa estratégia eleva a capoeira a símbolo da brasilidade e dá visibilidade aos seus maiores expoentes, Bimba e Pastinha.84

80 PASTINHA, Mestre. Capoeira Angola. 2ªed. Salvador: Escola Gráfica Nossa Senhora de Loreto, 1968. p.30 (os grifos são nossos). Este livro está disponível para consulta no Acervo Cultural de Capoeira Artur Emídio de Oliveira, sediado na Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
81 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição. Dissertaçã
(Mestrado em Ciência Social - Antropologia Social); USP, 1993. p.68 82 Trecho de uma frase célebre de Pastinha: “Angola, capoeira mãe, mandinga de escravo em ânsia de liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.” 83 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição...p.72
82 Trecho de uma frase célebre de Pastinha: “Angola, capoeira mãe, mandinga de escravo em ânsia de liberdade. Seu princípio não tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista.”
83 REIS, Letícia Vidor de Souza. Negros e brancos no jogo de capoeira: a reinvenção da tradição...p.72
84 FERREIRA, Izabel. A capoeira no Rio de Janeiro: 1890-1950. Rio de Janeiro; Novas Idéias, 2007. (coleção Capoeira Viva, volume 1) p.18.

jueves, 8 de julio de 2010

Bosquimanos (Arco Musical)

FUENTE LIBRO:
A narrative of a visit to the Mauritius and South Africa (1844)
Author: Backhouse, James, 1794-1869
Subject: Missions; Indigenous peoples ,Publisher: London, Hamilton, Adams ; New York, J. L. Linney
Year: 1844
Possible copyright status: NOT_IN_COPYRIGHT
Language: English
Digitizing sponsor: Google
Book from the collections of: New York Public Library
Collection: americana
http://www.archive.org/details/anarrativeavisi04backgoog

Foto: Bosquimano en la actualidad.

Dance des Grenouilles - Danza de las Ranas

FOTO: Danza de las Ranas (Kloo-rou-o) -Boaquimanos
fuente libro: (pag 185) La fin tragique des Bushmen: les derniers hommes vivants de l'âge de la pierre, Victor Ellenberger Amiot/Dumont, 1953 - 264 páginas

FUENTE: ENGLISH DOCUMENT

lunes, 7 de junio de 2010

"Capoeira personnel."

Capoeira personnel, 1938 October 23


Creator: Landes, Ruth 1908-1991
Physical description: 2 photographic prints : black & white ; 3 x 4 centimeters
Salvador (Brazil)
1938 October 23
Topic: Musicians
Musical instruments
Capoeira (Dance)
Summary: Two duplicate prints of participants in capoeira roda. Photographs from anthropologist Ruth Landes' 1938-1939 field research on Afro-Brazilians and Candomblé in Brazil in the city of Bahia (now known as Salvador). Handwritten by Landes on verso of landes_photo_brazil_91-4_0052: "Capoeira personnel."

Cite as: Image ID #, Brazil: Bahian blacks and candomblé [3 of 3], Box 62, Ruth Landes Papers, National Anthropological Archives, Smithsonian Institution

See more items in: Field photographs from Bahia, Brazil 1938 - 1939

Data Source: National Anthropological Archives

jueves, 3 de junio de 2010

1930-40 Capoeira fotografiada por Ruth Landes y otros

Fotos (Capoeira) tomadas em 1938-39. Fonte: Ruth Landes´ Papers, National Anthropological Archive, Smithsonian Institute, Washington DC.
http://www.arquivoafro.ufba.br/downloads/exibir/476
Fotos tomadas no período de novembro 1940 a março 1941. Fonte: Franklin Frazier´s Papers, Moorland-Spingarn Archive, Howard University, Washington, DC
http://www.arquivoafro.ufba.br/downloads/listar/4







ARTÍCULO:

CAMINHOS CRUZADOS: TRAJETÓRIA INDIVIDUAL E GERAÇÃO
Lucia lippi Oliveira
FUNDAÇAO GETULIO VARGAS CENTRO DE PESQUISA E DOCUMENTAÇAO DE HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DO BRASIL
RIO DE JANEIRO 1988
(PAG14)
O I Congresso Afro-Brasileiro e realizado no Recife em 1 9 3 3 sob a coorderiação de Gilberto Freyre e contando com a presença de Artur Ramos, Édison Carneiro, Jorge Amado entre outros. A judado por Áydano do Couto Ferraz e'Reginaldo Guimarães, Édison Carneiro organiza o 11 Congres so Afro-Brasileiro, realizado na Bahia, em janeiro de 193 7 . " É preciso lembrar que ' as religiões africanas' do tempo de Nina, já eram, para Ramos e Carneiro, ' religiões negras' . Religiões do povo negro da Bahia. " (Lima, 1 987, p. 40) Nes se 11 Congre sso reúnem- se estudiosos locais, pesquisadores esestrangeiros
e pais e mães-de- santo da Bahia. A Bahia era considerada o campo de observação por excelência dos contatos entre brancos e negros. Ali estiveram, nos anos 30 e 40, Melville Herskovits, Roger Bastide, Franklin Frazier, Ruth Landes e Donald Pierson, este ú ltimo vindo realizar a pesquisa para o seu doutoramento na Universidade de Chicago.
http://virtualbib.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/6608/793.pdf?sequence=1

lunes, 31 de mayo de 2010

1962- Antonio Pitanga jogando capoeira (Film Barrabento)

Trecho do filme "Barravento", de Glauber Rocha (1962). Samba de roda cantado e tocado por ninguém menos que o Mestre Canjiquinha. O mestre acompanha o samba tocando uma caixa de madeira. Na seqüência, joga capoeira com Antônio Pitanga.
http://www.youtube.com/watch?v=KKIbZLraWnQ

jueves, 27 de mayo de 2010

1779-PERNAMBUCO- Mujer tocando cítara

foto: Sudáfrica

Da festa barroca à intolerância ilustrada. Irmandades católicas e religiosidade negra na América portuguesa (1750-1815)
Luiz Geraldo Silva
Universidade Federal do Paraná, Brasil

Pouco tempo depois, em meados de 1779, dois dos frades capuchinhos recém chegados a Pernambuco, sendo um deles o frei Constantino de Parma, prefeito de sua ordem, revelaram uma clara indisposição para com os rituais barrocos e africanizados dos negros. Conforme escreveu o governador José César de Menezes, em carta de 22 de março de 1780,

... uns frades barbadinhos, de novo chagados dessas Cortes, os quais com um indiscreto zelo, e coligados com dois Clérigos, se lançaram pelas casas onde os Negros que guardavam os instrumentos das danças e os entraram a quebrar de que os negros se quiseram levantar, e foi preciso um dos ditos frades tirar um Santo Cristo e dizer-lhes que aquele Senhor é que mandava; isto fez logo aquietar os Pretos; depois foram os ditos Padres à casa de uma mulher casada, que estava tocando uma cítara, e lha quebraram. Representando-me esta repreendi os Padres Missionários e Clérigos, que foram mostrar as casas, e fiz pagar o desmancho dos instrumentos.v
http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=3498133743581096969

1768-RECIFE- Pretos dançan e facem voltas como Arlequins


Grabado: "Negros Volteadores"
DEBRET. Voyage pittoresque et historique au Brésil. Paris: Didot Firmin et Fréres, 1824.









Da festa barroca à intolerância ilustrada. Irmandades católicas e religiosidade negra na América portuguesa (1750-1815)



Luiz Geraldo Silva
Universidade Federal do Paraná, Brasil

Com efeito, outros contemporâneos de fins do século XVIII e de inícios do século seguinte descreveram as festas do Rosário do Recife e de Olinda nos mesmos termos de Loreto Couto. Em junho de 1780, Dom José da Cunha Grã Ataíde de Melo, o Conde de Povolide — que havia sido governador da capitania entre 1768 e 1769 —, escreveu em Lisboa que em suas festas “os Pretos, divididos em Nações, e com instrumentos próprios de cada uma, dançam, e fazem voltas como Arlequins, e outros dançam com diversos movimentos do corpo, que inda que não sejam os mais inocentes são como os fandangos de Castela e fofas de Portugal, e os Lundus dos Brancos e Pardos daquele País”, isto é, da América portuguesa..................................................................................
.......................As demonstrações públicas da religiosidade negra eram praticamente cotidianas entre os irmãos do Rosário do bairro de Santo Antônio. Nessa direção, como escreve Loreto Couto (158-http://www.estadonacional.usp.br/pesquisa/Textos/repensando.pdf
159) por volta de 1759, eles cantavam o terço com ladainha “todos os dias do ano sem que os
estorve algum acontecimento”. Ao mesmo tempo, os “homens pretos” realizavam um cortejo semanal aos sábados, relativo aos cânticos do terço pelas ruas do Recife.

sábado, 15 de mayo de 2010

1741- VILA RICA- esconderijos de negros.

Arquivo Público Mineiro - APM


Notação : CC - Cx. 16 - 10320

Local : Vila Rica

Datas-limite : 13/05/1741 - 13/05/1741
Caixa : 16
Rolo : 505
Conteúdo : Ordem da Câmara para os moradores de Vila Rica sobre o fornecimento de escravos para
realização da queimada de matos e capoeiras para evitar que sirvam de esconderijos de negros.
Nota : Constam informações sobre registro.
Descritores : ORDENS / ESCRAVOS /

jueves, 13 de mayo de 2010

1831- Capoeira tocador de sino (campana),

À flor da terra: o cemitério dos pretos novos no Rio de Janeiro
Júlio César Medeiros da Silva Pereira

Um exemplo pinçado do ano de 1831 pode reforçar esta nossa proposição.

Um preto forro, capoeira, intrépido tocador de sino, morreu ao cair da torre da Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, depois de se aventurar a fazer badalar o sino da igreja. O juiz de crime não hesitou em enviá-lo à Ladeira da Misericórdia para ser sepultado.62


62 AN, Ij6-165, 1831-1833, 2/11/1831. Apud: Carlos Eugênio Líbano Soares, A Capoeira Escrava e outras transformações no Rio de Janeiro (1808-1850), p. 152.

martes, 9 de marzo de 2010

O MISTÉRIO DOS ORIXÁS E DAS BONECAS:
RAÇA E GÊNERO NA ANTROPOLOGIA BRASILEIRA
Etnográfica, Vol. IV (2), 2000, pp. 233-265
Mariza Corrêa
 Sobre a ênfase na política, observe-se que uma das consequências do II Congresso foi a criação, no mesmo ano de 1937, da União das Seitas Afro-Brasileiras, em grande medida graças à atuação de Édison Carneiro. Numa carta daquele ano, ele dizia a Arthur Ramos: “estou vendo se consigo a liberdade religiosa dos negros” (em Oliveira e Lima 1987: 152), liberdade que, no entanto, só foi juridicamente estabelecida por um decreto do governador do estado no ano de 1976. Além de ser perseguido como “comunista”, perseguição que persistiu até a época do golpe militar de 1964 (ver Vilhena 1997), Édison Carneiro era irmão do jornalista e advogado, depois senador, Nelson Carneiro, inimigo declarado do então governador da Bahia, Juracy Magalhães. Ao longo de sua vida Édison Carneiro abrandaria sua posição política ao ponto de ter tido um desentendimento com um dos organizadores (além dele, Guerreiro Ramos e Abdias do Nascimento) do I Congresso do Negro Brasileiro, no Rio, em 1950. No que Abdias do Nascimento chamou de “Declaração dos ‘cientistas’”, Carneiro, Guerreiro Ramos, Costa Pinto e Darcy Ribeiro, entre outros, repudiavam “o acirramento de ódios e rivalidades injustificáveis entre os homens, com o ressurgimento do racismo” e afirmavam que embora o negro brasileiro “ainda conserve reminiscências africanas em certas atitudes sociais, já constitui um ser fundamentalmente brasileiro, parte da cultura nacional do Brasil” (Nascimento 1982: 399). Sobre a ênfase na “africanização” dos cultos afro-brasileiros, ver o excelente trabalho de Dantas (1988).
http://ceas.iscte.pt/etnografica/docs/vol_04/N2/Vol_iv_N2_233-266.pdf

miércoles, 3 de marzo de 2010

Jogo da Mandinga


FUENTE: http://etd.ohiolink.edu/send-pdf.cgi/Brough%20Edward%20Luna.pdf?acc_num=osu1195592448

Tudo são misturas..................

Marcel Mauss: “Tudo são misturas, misturam-se as almas nas coisas, misturam-se as coisas nas almas, e é assim que as pessoas e as coisas misturadas saem cada qual de suas esferas e se misturam”.

Bosquimanos del Kalahari:
Link de Musica de berimbau (seguir  primera canción)
http://www.archive.org/details/BushmenOfTheKalahari

Link de Danzas Bosquimanas (Jogo)

martes, 2 de marzo de 2010

Manoel Leocadio,capoeira alistado para la Revolta de Floriano e Guerra de Canudos


110 anos de vida - Um escrínio de recordações...

Maria Theresa de Jesus, internada no Asilo dos Invalidos, fala a A Tribuna, evocando coisas da cidade antiga, numa linguagem pitoresca e viva:


- Eu, como já disse a sinhozinho, me casei no Jabaquara com o Manoel Leocádio, crioulo desempenado, capoeira destemido e com um batuque, que só vendo!
- Trabalhei muito para meu "home". Mais a vida era boa. Nos "sábado", todas as noites, tinha batucada. O samba ia "inté" o sol raiar. E como eu era doida por um batuque! .

Revolta de Floriano e Guerra de Canudos - Com visível tristeza se refere a esses dois acontecimentos da nossa história: Revolta de Floriano e Guerra de Canudos.
- Quando rebentou a revolta de Floriano (padre de Zeca Floriano)(1), o coronel Quintino Lacerda, o "interventô" do Jabaquara naquele tempo, formou um batalhão, que seguiu para a ponte do Casqueiro, aguardar o inimigo. Manoel Leocádio, que foi um dos primeiros a se "alistá", partiu também, e eu com ele. Fui servir de cozinheira. Passamos lá algum tempo. Tudo acabado, nós voltamos para Jabaquara.
- Veio a guerra de Canudos. Leocádio se alistou e partiu, porém não voltou mais. Morreu, brigando contra o malvado do tal Antonio Conselheiro.

JOSÉ PEDRO DE OLIVEIRA Tenente Coronel José Pedro de Oliveira, nascido em 1858 na cidade de Sorocaba, de origem humilde, veio para São Paulo a fim de ingressar no Corpo Policial Permanente em 1873, tendo sido promovido a alferes em 1890. Foi Subcomandante do 1° Batalhão (hoje 1° BPChq - BTA) no ano de 1897 quando, como major, comandou a unidade na Campanha de Canudos. mesmo ferido no combate, liderou pessoalmente uma das colunas de ataques ao último reduto de Antônio Conselheiro.Tenente Coronel em 1905, comandou a Guarda Cívica, recém criada na capital. com a grave crise que se instalou na Força Pública, quando da vinda da missão francesa, e conseqüente exoneração do Comandante Geral, foi nomeado para o Comando Interino da Milícia, a 8 de maio de 1906, onde aplainou, pela liderança, respeito e carisma pessoal que gozava entre seus subordinados, o árduo caminho dos militares franceses. Faleceu no exercício do Comando, em 1909. Sua obra à frente da força foi das mais benéficas, devendo-se a ele a consolidação da Caixa Beneficente e a reforma do Hospital Militar.

Grande batuqueiro da época foi Tibúrcio José de Santana, (década de 50, em Jaguaripe)

FOTO: Mestre Bimba e Tiburcinho de Jaguaripe, antigo lutador de Batuque. Academia de Bimba Nordeste de Amaralina, 1971
video :Entrevista Tibúrcio José de Santana.
http://www.youtube.com/watch?gl=ES&feature=player_embedded&v=Ll7-mpBi0gc
UNESCOM - Congresso Multidisciplinar de Comunicação para o Desenvolvimento Regional
Fundamentos da Cultura Musical no Brasil e a Folkcomunicação.
Grande batuqueiro da época foi Tibúrcio José de Santana, (década de 50, em Jaguaripe) quando, em entrevista, confirmou o nome de batuqueiros famosos com os quais conviveu e lutou 6 :

Lúcio Grande (Nazaré das Farinhas),
Pedro Gustavo de Brito,
Gregório Tapera,
Francisco Chiquetada,
 Luís Cândido Machado (pai de Bimba),
Zeca de Sinhá Purcina,
Manoel Afonso (de Aratuípe),
Mansú Pereira ,
Pedro Fortunato ,
Militão,
Antônio Miliano,
Eusébio de Tapiquará (escravo da família Abdom em Jaguaripe).
Segundo Édison Carneiro 7, ...a competição mobilizava um par de jogadores de cada vez. Havia golpes como a encruzilhada em que o atacante atirava as duas pernas contra as pernas do adversário, a coxa lisa, em que o jogador golpeava coxa contra coxa, acrescentando ao golpe uma raspa, o baú, quando as coxas do atacante davam um forte solavanco nas do adversário, bem de frente.
No século XVIII, constituído de instrumentos de percussão (membranofones, idiofones), o Batuque surgiu com esta designação, em conseqüência da homologação entre os atos do "bater", verificados, tanto na forma primitiva do candomblé - o batucajé na Bahia, dança religiosa de negros ( onde os atabaques marcam o ritmo para o contato com as divindades) 8, quanto numa modalidade de capoeira, o famoso batuque-boi ou pernada (ou batuque), luta popular de origem africana muito praticada nos municípios de Cachoeira, Santo Amaro e Salvador, acompanhada de pandeiro, ganzá, berimbau ( o único cordofone + idiofone, como exceção), e cantigas. É de procedência banto como a capoeira.
Segundo Artur Ramos, em outras manifestações religiosas e profanas variantes do batuque podem ainda ser citadas: o batuque do jaré, no interior do mesmo Estado, as danças do tambor, no Maranhão...(tambor-de-mina ou tambor-de-crioula de origem jeje , conforme culto dos Voduns, equivalentes aos Orixás nagôs), a dança cambinda (chamada piauí), etc. Anotamos também a punga (ou ponga), coreográfica, de caráter profano. Ainda o sorongo, o alujá, o quimbete, o cateretê, o jongo, a chiba, o lundu, o maracatu, o coco-de-zambê, o caxambu, o samba (rural de roda, de lenço, partido-alto, etc.), bambelô, e outras 9.
Todas as danças citadas são derivadas desse mesmo eixo denominado Batuque que originou a dança de roda, quando o sagrado e o profano fundem-se num amálgama de ritmos em que as ‘batidas’ no tambor - instrumento imprescindível nessas práticas significantes -, determinaram o canto e a gestualidade que implicaram idéias, modos de sere de agir. Observamos, ainda: a) no candomblé, o bater das palmas , o bater no gã (campânula de ferro) com uma baqueta em ferro, o bater do adjá (sino para fazer “cair no santo”), o bater nos atabaques (rum, rumpi e lé) para acompanhar os cânticos e os gestuais dedicados aos Orixás; b) na capoeira, o bater nos atabaques (Angola), nos pandeiros, da do berimbau (contra o fio de aço), no caxixi, acompanhando passos de defesa pessoal, com trejeitos de ginga (insinuando dança), volteios, simulações, jogo perigoso de corpo, pernadas mais tarde conhecidas como “batucada brava” praticada por negros exescravos que conservavam a destreza desses movimentos para sua defesa, relembrando quando eram perseguidos pelos senhores de engenho.
6 MOURA, J. - Mestre Bimba. Salvador (BA): Prod. Zumbimba, 1993, p. 43.

7 CARNEIRO, E.–A Sabedoria Popular. Rio de Janeiro: Edição de Ouro (1948), Civilização Brasileira, 1978.
8 RAMOS, A. - O negro Brasileiro - Rio de Janeiro: Editora CASA - Est. do Brasil, 1934 - p.162.
9 SODRÉ, M. - Samba.O dono do corpo . Rio de Janeiro: Editora Codreci. Coll. Alternativa, vol. I –1979, p.26.
http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/3/34/GT2-_FOLKCOM-_04-_Fundamentos_da_Cultura_Musical_-_Nicia.pdf

lunes, 1 de marzo de 2010

1950-BAHIA- Tiburcio (batuquero) con 80 anhos frecuentaba la academia de Pastinha


Mestre Tiburcinho, também conhecido como Tibúrcio de Jaguaripe, é lembrado entre poucos capoeiristas (infelizmente, poucos capoeiristas mesmo hoje em dia) como um mestre de batuque. Mas ele também foi um grande mestre de capoeira e figura importante da cultura popular brasileira.
Tibúrcio José de Santana nasceu por volta de 1870 em Jaguaripe. Aprendeu o batuque com Mestre Bernardo, ali no Recôncavo mesmo. Foi um grande batuqueiro e um dos últimos a preservar essa arte (o batuque era uma luta/dança parecida com a capoeira, onde os jogadores usavam as pernas para desequilibrar o adversário, jogada ao som de músicas, ritmada por pandeiros e bastante violenta, uma vez que muitos golpes tentavam acertar a região genital ).
Chegou em Salvador de saveiro, como a maioria dos trabalhadores da região. Conheceu a capoeira de Salvador no Mercado Popular e se enturmou com os capoeiristas locais, se tornando um deles. Ficou famoso nas rodas de capoeira pela sua habilidade.


Depois de algum tempo, Mestre Tiburcinho começou a freqüentar a academia de Mestre Pastinha e era muito visto por lá. Com mais de 80 anos, era um capoeirista malicioso, mandingueiro, perigoso. Cantava sempre músicas da outra luta que praticava, mantendo-as vivas, como:
Ê loandê... Tiririca é faca de cortá... num me corta molequinho de sinhá...
Outro fato importante para a cultura brasileira é que foi Mestre Tiburcinho, levado a Mestre Bimba por Mestre Decânio, quem ajudou o famoso criador da Capoeira Regional a lembrar-se de muitas cantigas e até coreografias de maculelê. Graças a esse encontro, Mestre Bimba começou a colocar o maculelê em apresentações com seu grupo (o que fez com que o maculelê fosse estudado e apresentado por vários grupos de capoeira até hoje). Se o batuque Mestre Tiburcinho não conseguiu manter vivo, a "redescoberta" do maculelê teve uma grande força dele.
Esse grande Mestre participou do “Dança de Guerra”, filme de Jair Moura. É citado entre outros capoeiristas no livro “Tenda dos Milagres”. E a gente faz questão de lembrar o nome dele por aqui.

http://zungucapoeira.blogspot.com/2009/06/mestre-tiburcinho-batuque-capoeira-e-o.html
Más información:
Mestres e capoeiras famosos da Bahia
Autores Pedro Rodolpho Jungers Abib, Alex Meneses de Jesus
Editor EDUFBA, 2009
ISBN 8523205624, 9788523205621
N.º de páginas 184 páginas

domingo, 28 de febrero de 2010

(CAPOEIRA ANTIGUA- BOSQUIMANOs) investigaciones se realizaron en la historia de la tribu desde 1843 hasta 1853

FOTO: Bosquimanos " Jogando Angola" -1952 (ver vídeos) http://www.tvciencia.pt/tvcarq/pagarq/tvcarq02.asp?codaqv=80007Nota del pesquisador: 


Las investigaciones del libro se realizaron en la historia de la tribu desde 1843 hasta 1853

SOCIAL CUSTOMS OF THE BUSHMEN
(Traducción del Inglés realizada por Javier Rubiera )
……….Lamentablemente, el autor no fue capaz de descubrir los nombres de  de un número considerable de sus otras danzas, ni los estribillos por el que son acompañadas. Hubo otro baile de cazadores, cuando al bailar solo estaban tocando en sus arcos con una varita pequeña, y cada uno tenía una campana de gran tamaño junto a su hombro (Pág. 116)
…….t'Gorld'ka, the Mdn-nia en el que los artistas imitan todas las acciones y gestos graciosos de los  babuinos, saltando, brincando y corriendo a todos los lados charlando y haciendo muecas como una tropa de simios emocionados. Entre uno y otro también apareció otro Bosquimano, entre ellos, fue el ^Kloo-rou-o, o rana-danza, en cual se puso en cuclillas, y saltó, y se revolvían como un montón de batracios borrachos. (Pág. 117)
……………….También tuvieron una danza muy singular, que quizás convenga  llamar la danza de acróbatas. En este sentido, brincar y saltar  en un círculo, parecía como si sus esfuerzos fueran dirigidos
a colocarse en todas las posiciones y contorsiones, el líder tomar su puesto en el centro, y en pasa a su alrededor, mientras que los bailarines se mueven en un círculo retorciéndose, hermanándose, y retorciendo su cuerpo divirtiéndose y la actitud poco común sugiere su fantasía; ahora sí ,en equilibrio con sus manos y tirando de sus las piernas hacia arriba hasta que sus cabezas estaban en la posición de un payaso mirando a través de un caballo en un circo, ahora de pie y sus cabezas, de nuevo el equilibrio caminan sobre sus manos con sus piernas lanzadas en el aire, en el estilo acrobático de verdad. Cambian de una postura a otra, fueron rápidos y continuos, y todo el círculo estaba siempre en constante movimiento (Pág. 118)
FUENTE:  THE NATIVE RACES OF SOUTH AFRICA

A History of the Intrusion of the Hottentots and Bantu into the Hunting Grounds of the Bushmen, the Aborigines of the Country
WITH NUMEROUS ILLUSTRATIONS By GEORGE W. STOW, F.G.S., F.R.G.S.
Edited by GEORGE McCALL THEAL, Litt.D., LL.D.
Formerly Keeper of the Archives of the Cape Colony and at present Colonial Historiographer
Author of ^^ History of South Africa" in seven volumes
LONDON SWAN SONNENSCHEIN & CO., LIMITED
New York : THE MACMILLAN CO.1905
artículo del pesquisador: Artículo de los Bosquimanos -Danza de Batrácios