martes, 14 de diciembre de 2010

Mestre Noronha,

Mestre Noronha,

Tem toda formação dos jogos da Capoeira Angola. Este livro que vou lançar em praça tem toda malícia que o mundo deve saber sobre o que é uma luta de grande valor que o mundo quer tapear o seu fundamento, porém, nunca teve um mestre para dar esta entrevista. Eu, Mestre Daniel Coutinho, conhecido por Noronha, vou dar. Têm suas tradições de auto relevo na história da independência do Brasil os escravos que eram mandingueiros. Foram convocados no batalhão Quebra Pedra para expulsar os portugueses do território brasileiro; muitos capoeiristas escravos não tinham arma de fogo, brigavam no pé, cabeçada, rasteira, rabo de arraia, joelhada, pedrada e cacetada; foram quem deram a grande vitória aos brasileiros sob o comando do general Lobatú; a batalha mais dura que teve foi em Santo Amaro – Cabrito e Pirajá; Cachoeira foi a batalha mais sangrenta que ouve. Os capoeiristas escravos foram os baluartes desta luta; viva os brasileiros capoeiristas que souberam defender a sua pátria com amor.
A reestruturação do texto original não tem a intenção de “corrigi-lo”, mas servir de auxílio no entendimento do manuscrito. O texto escolhido é a abertura do livro que Mestre Noronha “lançara em praça”. À partir de textos independentes, desenhados pelo punho do próprio mestre, em forma de relatos bastante loquazes, as cerca de 130 páginas foram organizadas pelo historiador do Instituto Mauá de Salvador, Frederico José de Abreu, em 1993.
FUENTE. UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES – UCAM, INSTITUTO DE HUMANIDADES, Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização, Fotografia como Instrumento de Pesquisa nas Ciências Sociais, CAPOEIRA ANGOLA RESISTÊNCIA E ARTE, FESTAS, MANDINGAS E VADIAÇÕES, Orientador: Professor Dr. Milton Guran
ANDRÉ FARIAS ZIELONKA, Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em
Fotografia como Instrumento de Pesquisa Julho de 2004 Curitiba-PR

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