miércoles, 16 de septiembre de 2009

INDÚSTRIA CULTURAL E EDUCAÇÃO DO CORPO NO JOGO DE CAPOEIRA

INDÚSTRIA CULTURAL E EDUCAÇÃO DO
CORPO NO JOGO DE CAPOEIRA:
Estudos sobre a presença da capoeira na sociedade administrada
MULEKA MWEWA
Ilha de santa Catarina, 2005.
...................A respeito das origens da capoeira, a historiografia especializada ainda não nos deu uma resposta definitiva, o que justifica o empreendimento em mais pesquisas. Por mais que esta não seja a nossa principal questão, até porque não teríamos fôlego para tanto, vamos tecer algumas considerações a respeito dos itinerários históricos da capoeira12 a partir da
abordagem de estudos historiográficos.

12 Faz-se necessário explicitarmos as nossas referências: A vida dos escravos no Rio de Janeiro 1808-1850
(KARASCH, 2000), A negregada instituição: os capoeiras na corte imperial 1850-1890 (SOARES, 1999), A
capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808-1850) (SOARES, 2002), a dissertação
de mestrado A capoeira no jogo das cores: criminalidade, cultura e racismo na cidade do Rio de Janeiro
(1890-1937) (PIRES, 1996), a tese de doutorado Movimento da cultura afro-brasileira: a formação histórica
da capoeira contemporânea 1890-1950 (PIRES, 2001) e o livro intitulado Bimba, Pastinha e Besouro de
mangangá: três personagens da capoeira baiana (PIRES, 2002), e, finalmente, o artigo do Luiz Renato
Vieira e Röhrig Matthias Assunção (1998), intitulado Mitos, controvérsias e fatos construindo a história da
capoeira.

http://www.capoeiraunb.com/textos/MWEWA,%20Muleka%20-%20Industria%20cultural%20e%20educacao%20do%20corpo%20no%20jogo%20de%20capoeira.pdf

martes, 15 de septiembre de 2009

1904- Luta do capoeirista Ciríaco, contra o lutador de Jiu-Jítsu Sada Miako. Este evento ocorreu através de alvará autorizado pela polícia, dentro do


1904- Luta do capoeirista Ciríaco, contra o lutador de Jiu-Jítsu Sada Miako. Este evento ocorreu através de alvará autorizado pela polícia, dentro do contexto da Luta Brasileira.

Fluijo de prohibiciónes entorno a la Capoeira

1821 – Decisão de 31 de outubro: determinou sobre a execução de castigos corporais em praças públicas a todos os negros chamados capoeiras.
– Decisão de 05 de novembro: determinou providências que deveriam ser tomadas contra os negros capoeiras na cidade do Rio de Janeiro.

1822 – Decisão de 06 de janeiro: mandava castigar com açoites os escravos capoeiras presos em flagrante delito.
1824 – Decisão de 28 de maio: dava providências sobre os negros denominados capoeiras.
– Decisão de 14 de agosto: mandava empregar nas obras do dique os negros capoeiras presos em desordem, cessando as penas de açoites.
– Decisão de 13 de setembro: declara que a portaria de número 30 do mês de agosto compreende somente escravos capoeiras.
– Decisão de 09 de outubro: declara que os escravos presos por capoeiras devem sofrer, além da pena de três meses de trabalho, o castigo de duzentos açoites.
1831 – Decisão de 27 de julho: manda que a junta policial proponha medidas para a captura e punição dos capoeiras e malfeitores.
1832 – Postura de 17 de novembro: proibia o Jogo da Capoeira: “...trazem oculto em um pequeno pau escondido entre a manga da jaqueta ou perna da calça uma espécie de punhal...” ...“tomam providências contra todo e qualquer ajuntamento junto às fontes, onde provocavam arruaças e brigas; próximo a Igreja do Rosário, no Largo da Misericórdia, onde à noite as mulheres de reuniam...”.
1834 – Decisão de 17 de abril: solicita providências a respeito dos operários do arsenal de marinha que se tornarem suspeitos de andar armados (fez referência a uma acusação de assassinato feita contra um negro, e mencionou que já haviam sido dadas ordens ao chefe de polícia sobre os capoeiras).
– Decisão de 17 de abril: dá providências a respeito dos pretos que depois do anoitecer forem encontrados com armas ou em desordens.
– Postura de 13 de dezembro: da mais providências contra os capoeiras.
1888 – Lei Áurea. Abolição da escravatura em 13 de maio.
1889 – Proclamação da República. Deportação dos capoeiras considerados criminosos para o Arquipélago de Fernando de Noronha.
- Nasce a proposta da Ginástica Nacional, como instrumento de Educação Física, a partir do reaproveitamento dos movimentos da Capoeira. Esta forma desportiva foi liberada pela polícia.
1890 – Decreto 847. Introdução da Capoeira no Código Penal da República, no Capítulo XIII “Dos Vadios e Capoeiras” em seus artigos 402, 403 e 404. Continuidade ao processo de prisão e deportação dos capoeiristas criminosos para o Presídio de Fernando de Noronha e para a Colônia Correcional de Dois Rios na Ilha Grande.
1940 – Decreto 2848. Instituiu o novo Código Penal Brasileiro. No mesmo não é citada a Capoeira. A partir desta data o uso da palavra “Capoeira” foi liberado.

1924-Muerte de Besouro

FOTO:Besouro: o FilmeFoi baseada no livro Feijoada no Paraíso e relembra a história do capoeirista Manoel Henrique Pereira (1895-1924), o Besouro Mangangá, conhecido também como Besouro Cordão de Ouro.

Tempos, Narrativas E FicÇÕes: a InvenÇÃo de Si‎ - Página 331de Elizeu Clementino de Souza - 2006 - 357 páginas
Besouro morre no da 8 de julho de 1924. De acordo com o calendário de 1924, o dia 8 de julho é uma terça-feira, que segundo Verger (1997) é dia dedicado a ...

sábado, 12 de septiembre de 2009

Jose Alves Maciel ,el rastro un portugués jefe de capoeiras en Palmares citado por Pastinha

Nota del pesquisador: Hemos seguido el apellido portugués "Alves"(o Alvares) para identificar al jefe de capoeiras e discipulo de africanos en Palmares,nombrado por el Mestre Pastinha en la página 32 de su libro"Capoeira Angola":En su expresión"discipulo dos africanos", refiriendose a José Alves, no alcanzamos a entender si Alves está del lado del Quilombo o del lado del ejercito portugués. Hemos seguido el apellido "Alves" dentro del ejercito de la época y encontramos una família Alves(ó Alvares) que puede tener relación con este asunto en el caso de que el tal Alves, nombrado por Pastinha ,sea militar.Vemos que en 1711 en Ouro Preto se establece una nueva ciudad llama Vila Rica fundada por algunos militares de la familia Alves, nobles o hidalgos portugueses como era habitual en la época. Identificamos que en 171o se había extinguido el Quilombo de Palmares y se crea una nueva Capitanía en Minas Gerais , por tanto puede haber una relación de traslado de cargos militares de Pernambuco a Minas donde aparece la familia Alves. No hemos identificado directamente a Jose Alves nombrado por Pastinha ,pero sabemos que los militares de la época eran familias con tradición generacional de oficiales del ejercito.
Dejamos algunas pesquisas sobre el apellido Alves para que los pesquisadores puedan seguir el trabajo.
1694: Domingos Jorge Velho e Vieira de Melo comandan el ataque final contra la Cerca do Macaco, principal mocambo de Palmares y donde Zumbi nació, cercada con tres empalizadas cada una defendida por más de 200 hombres armados, luego de 94 años de resistencia, sucumbió ante el ejército português, y aunque estaba herido, Zumbi consigue huir.
1696: El 14 de marzo :El gobernador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro le escribió al Rey: Determiné que pusiesen su cabeza en un poste en el lugar más público de esta plaza, para satisfacer a los ofendidos y justamente quejosos y atemorizar a los negros que supersticiosamente juzgaban a Zumbi como inmortal, para que entendiesen que esta empresa acababa del todo con los Palmares.
1710 - Palmares fue completamente destruido.
http://es.wikipedia.org/wiki/Zumbi_dos_Palmares
1711 -Se funda Ouro Preto por la unión de varios caseríos existentes en el lugar. En ese mismo año se convirtió en Villa y sede de consejo, con la designación de Vila Rica (Villa Rica).
1720 -Vila Rica fue escogida como la nueva capital de la recién establecida capitanía de Minas Gerais. http://es.wikipedia.org/wiki/Ouro_Preto
1759, foi doada sesmaria a José Alves Maciel, junto ao ribeirão da Cachoeirinha, afluente do Xopotó(178). Este peticionário e sua mulher, Vicência Maria de Oliveira, vindos do Tijuco, foram responsáveis pela constituição do patrimônio da capela de São José, erguida em 1764(179.)
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/MPBB-7CUF2D/1/disserta__o_de_mestrado_patricio_2008.pdf
1760-Nace José Álvares Maciel (Vila Rica, 1760Massangano, 1804) foi um engenheiro e político brasileiro. Filho do capitão-mor de Vila Rica (José Alves Maciel), aos vinte e um anos de idade seguiu para a Universidade de Coimbra a fim de seguir o curso de Filosofia Natural, onde se destacou, sendo encarregado por Domingos Vandelli de realizar pesquisas mineralógicas na serra da Estrela. Concluído o curso, seguiu para a Inglaterra para estudar as indústrias de Birminghan, nomeadamente as siderurgias e as manufaturas têxteis, tendo entrado em contato não apenas com industriais e técnicos, mas também com as idéias do liberalismo e da maçonaria.Maciel colocava os conspiradores a par das atividades do Governador, que, a seu turno, o encarregou de prospecções mineralógicas em Sabará, Caeté e nos arredores de Vila Rica, onde permaneceu até 1789 quando finalmente, após esforços em contrário do próprio Governador, foi detido pela Devassa, sendo remetido para interrogatório no Rio de Janeiro onde foi recolhido aos calabouços da Fortaleza de São Francisco Xavier da Ilha de Villegagnon. Nesta cidade foi julgado e condenado à morte, tendo a sua pena sido comutada em degredo perpétuo em Angola, para onde seguiu em 23 de maio de 1792.
Chegou a
Luanda em 20 de junho de 1792 e foi internado na enfermaria da Forte de São Francisco do Penedo com pneumonia e escorbuto. Recuperado, de lá seguiu viagem para a Fortaleza de Massangano, de onde foi solto para lutar pela sobrevivência. Tornou-se representante comercial dos negociantes de Luanda na área de Calumbo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_%C3%81lvares_Maciel
1764-Alto Rio doce Minas Gerais - MG: O alferes José Alves Maciel(ver nota abajo) era natural da cidade de Pôrto, Portugal, conforme se verifica nos livros de assentos de batismo da capela de S. José, sendo um deles o de número um, às folhas 8 e verso, no assento referente à Eufrazia; filha legítima de José Inácio de Souza e Maria Joaquina Alves de Jesus. Possuía o alferes José Alves Maciel nome idêntico ao do Capitão-mor José Maciel, pai do inconfidente mineiro Dr. José Alves Maciel; não podemos afirmar se eram parentes colaterais.
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/altoriodoce.pdf.

nota: Alferes José Alves Maciel, natural de São Martinho do Bispado do Porto-PT, casou-se com Vicência Maria de Oliveira, natural da Ilha Terceira, Bispado de Angra, Açores-PT.
Ambos faleceram em Piranga, José em
28-12-1796 e Vicência em 05-04-1803. Foram fundadores da cidade de Alto do Rio Doce-MG (DHGMG e DBSB). Compareceram ou foram representados nos inventários (neste site)

http://br.geocities.com/projetocompartilhar/estudoJoseAlvesMaciel.htm
1782 -casou o Tenente-Coronel. Francisco de Paula Freire de Andrade, que passou a Minas Gerais, tornando-se um dos vultos da Inconfidência Mineira. Estabeleceu-se em Ouro Preto, onde casou, em 1782, com Isabel Carolina [ou Querubina] de Oliveira Maciel, natural de Ouro Preto, filha do capitão-Mor José Alves Maciel, patriarca da família Oliveira Maciel (v.s.), de Minas Gerais.
1789-TIRADENTES,compañero del Dtr. Jose Alves :Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei, Minas Gerais. Tiradentes foi mascate, pesquisou minerais, foi dentista prático. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.Em 1789, Tiradentes participou de um movimento contra os pesados impostos cobrados pela coroa portuguesa preparado por militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes. Em março desse mesmo ano, Joaquim Silvério dos Reis que devia elevada soma à Fazenda Real e pensava, com a traição, furtar-se ao pagamento, delatou a trama ao governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena.
http://www.genealogiafreire.com.br/origens_da_familia_freire_de_andrade.htm
http://200.201.9.18/index.php?journal=rhr&page=article&op=viewFile&path%5B%5D=325&path%5B%5D=219
José Alvares Maciel (1760-1802), inconfidente mineiro. Formou-se em Coimbra, e morou durante quase dois anos na Inglaterra, onde aprendeu as teorias revolucionárias inglesas. Preso, negou sua participação no movimento, denunciando seus companheiros. Tendo sua pena comutada para degredo perpétuo, conseguiu estabelecer-se com sucesso em Angola. Em 1799 tornou-se encarregado das pesquisas mineiras no interior da região, tendo no ano seguinte iniciado a produção de ferro Cathari (Angola).
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=140&sid=30&tpl=printerview

CANTIGAS DE CAPOEIRA:
UMA FONTE DE SABER E ENSINO DA
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Sálvio Fernandes de Melo1
Quanto à escravidão e seus processos:
Iê...
No quilombo dos palmares
José Alves, um ilustre português
na frente da batalha, seu coração assim mandava
em favor da libertação, ao lado dos africanos
formou vários quilombos, revolta, agitação
rei da capoeiragem
afastou-se da sociedade, por sua própria vontade
em defesa de um ideal: a liberdade
tantas vezes sonhada, era agora realidade 11
chegou a meta final, camarada!
liberdade... liberdade.
Iê viva a Liberdade, câmara!
(BOLA SETE, 1989, 84)
http://www2.uel.br/revistas/boitata/N%C3%BAmero-4-2007/Artigo%20Salvio.pdf

José Alves




FOTO:Restos do imponente prédio do Senado de Olinda, concluído em 1693. A espessura das paredes impressiona, bem como o calçamento de pedras escuras, bastante degastadas pelo tempo. No alto vê-se uma estrela com os seguintes dizeres:"Aqui, em 10 de novembro de 1710, Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em favor da fundação da República entre nós." Uma tentativa frustrada de tornar Olinda uma república independente.

NOTA DEL PESQUISADOR:Identificamos en el asalto al Quilombo de Palmares al soldado Jose Alvares(ó Alves?) protagonista en Palmares a las órdenes del Capitán Bernardo Vieira de Melo que tenía en sus soldados a sus propios esclavos negros.Este José Alvares (ó Alves? ) pudiera ser el Jose Alves nombrado por Pastinha como actor en la "Guerra dos Palmares" sin que podamos confirmarlo exactamente.

- Pastinha (1988, p. 24-5) afirmou que entre os mais antigos mestres de Capoeira figura o nome de um português, José Alves, discípulo de africanos e que teria chefiado um grupo de capoeiristas na guerra dos Palmares (in Vieira e Assunção, 1998), muito embora esses autores considerem que não haja nenhum documento que permita concluir que os integrantes do famoso quilombo tenham praticado capoeira ou outra forma de luta/jogo;
O protagonista:
capitao-mor ,Bernardo Vieira de Melo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_Vieira_de_Melo.
http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=299&textCode=7375&date=currentDate
O inimigo: os negros amotinados no principal núcleo dos Palmares.(pag 264).
............. Ao mesmo tempo que o capitão-mor estava nesta altercação com o soldado Zacarias, do terço do capitão António Pinto, chegava um bilhete do mestre-de-campo Domingos Jorge Velho, dizendo saber que havia, entre os soldados do capitão-mor, um artilheiro e pedindo que “lho remetesse pera ver se podia com a Balla que tinha, e a outra que lhe auia remetido ver se podião fazer algú efeytto”.42 Assim se fez, e foi um soldado de Bernardo Vieira de Melo, chamado José Álvares(o Alves?), como fez questão de assinalar o historiador da Rellação, quem usou a arma-ícone de maneira eficaz, causando o desmantelamento dos Palmares.(pag 265-266).
.................Às mesmas horas que o sargento-maior Sebastião Dias tocou arma, o fez do seu posto o capitão-maior Bernardo Vieira, pelo qual achou já muita resistência do inimigo por estar alerta com a primeira arma que lhe tocaram. E como por ali é de que mais se arriscava, por ser o sítio
mais plaino, para ali carregou com a maior fortificação, ainda assim se empenhou o dito capitão-maior não obstante havê-los já advertido alerta. E foi chegando tão perto da cerca que já metiam as armas, defendendo que se não pudesse o inimigo valer das suas mesmas troneiras sem
risco. Sendo-o com que se empenharam seus dois irmãos e o alferes de um e o seu ajudante, e quatro ou 5 escravos seus, que todos, à vista do empenho e vozes do capitão-maior, se arrojaram, não reparando nos estrepes e fojos.(pag 314)
http://www.afroasia.ufba.br/pdf/afroasia33_pp251_324_Palmares.pdf
OTRAS CITAS:


Jogo da Capoeira


(pag88)-Subsidios para a Historia da Capoeiragem no Brasil, Inezil Penha Marinho, Archivos da Escola Nacional de Educaçao Fisica e Desportos-Brasil.


Em 1687, sendo governador Matias da Cunha, o sertanejo, estacionado no sertao da Bahía, ofereceu os serviços ao governo para exterminar os palmares, exigindo como premio as terras conquistadas e os escravos que aprisionase. Aceita a proposta pelo governo, a 3 de Março de 1687, foi assinado o respectivo contrato. Domingo Jorge Velho, comandando 7.000 hombres bem armados e equipados, dirigiu-se á serra da Barriga, onde iniciu os primeiros combates com os negros..........................”O escravo se mostrava superior na luta...........................A causa dessa superioridade ,que ,na luta corpo a corpo mostrava o refugiado na capoeira, explicavam os da escolta,que diziam saber e aplicar o forajido um jogo estranho de braços, pernas ,cabeça e tronco ,com tal agilidade e tanta violencia,capazes de lhe dar uma superioridade estupenda.
Espalhou-se ,entao, a fama do “jogo do capoeira” que ficou sendo a capoeiragem
.(18) "( MARINHO, 1.980:66 ).

(18)-Burlamaqui,A.-“Ginástica Nacional (Capoeiragem),Metodizada e reglada” ,Rio de Janeiro,1928.

Matias da Cunha (Portugal, 1??? - Salvador, BA, 24 de outubro de 1688), foi um administrador colonial português.
Exerceu as funções de Governador da Capitania do Rio de Janeiro, de 1675 a 1679.
Foi Governador-geral do Brasil de 4 de junho de 1687 a 24 de outubro de 1688 quando faleceu, sendo substituído interinamente pelo arcebispo Dom Frei Manuel da Ressurreição e pelo chanceler da Relação, em Salvador. Neste cargo, combateu os indígenas, sobretudo no sertão do Rio Grande do Norte e no da Capitania do Ceará, além do Quilombo dos Palmares.

viernes, 11 de septiembre de 2009

Angola nao tem Capoeira



Mestre Cajiquinha.

Washington Bruno da Silva, 1925-1993.Cajiquinha est né à Salvador le 25 septembre 1925. Il commença la capoeira en 1935 avec Mestre Raimundo Aberrê, originaire de Santo Amaro da Purificaçao.Il apprit le berimbau en 1938 avec Mestre Zeca do Uruguaio. Son apelido lui provient d'un ami et de chanson "Canjiquinha quente" chanté par Carmen Miranda, qui était , enfant, la seule chanson qu'il savait chanter, ce qu'il faisait constamment. A son époque Mestre Cajiquinha était réputé pour être un excellent chanteur.Il fut célèbre pour son vaste répertoire de chanson et son aisance pour l'impovisation, ainsi que ses adaptations des chansons folkloriques.


Do cativeiro ao mar: escravos na Marinha de Guerra1

Álvaro Pereira do Nascimento
Para se ter uma idéia dessa pressão, no Relatório do Ministro da Marinha (1888 "Annexos") nota-se que, de 1840 a 1888, foram recrutados à força 6.271 homens para o Corpo de Imperiais Marinheiros, e recebidos somente 460 voluntários. Essa diferença com certeza asseverava o dito por vários ministros da Marinha ao longo do século XIX e início do XX, isto é, a falta de voluntários levava ao imediatismo do recrutamento forçado (Nascimento 1997: cap. 2). Entre as autoridades civis, os chefes de polícia eram o braço direito do ministro da Justiça e dos presidentes de província para assuntos de alistamento, e precisavam pôr seus delegados e subdelegados na rua para alcançar a quantidade de alistados destinada à cada província. Nesse sentido, todo homem pego pela malha como recruta, suspeito de deserção, vadio, arruaceiro, gatuno, capoeira ou órfão poderia ser enviado para a Marinha ou para o Exército. Se até um homem negro com sinais de castigo podia ser capturado e enviado para as Forças Armadas, o que dizer daqueles sem marcas?
.........Mando apresentar [...] o moleque livre Martinho de Tal, solteiro, de 16 anos, capoeira, ex-sineiro da igreja de Santa Anna, e que pretende passar por peruano quando até mal sabe uma ou outra palavra de espanhol e aqui na Corte é muito conhecido, infelizmente, sempre vadio.11
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-546X2000000200005

Depois de vinte anos passados do fim do trafico atlântico – legal – de negros, a capoeira
deixara de ser exclusividade destes. Brancos europeus, portugueses e mestiços livres a
praticavam (BRETAS, 1989:58).
“O início dos anos 60 foi em particular um período crítico de
transição da capoeira como um fenômeno marcadamente escravo e negro para uma capoeira
mesclada de participação até de imigrantes” (SOARES, 1994: 103). Durante a segunda metade
do século XIX ocorreu uma simbiose do universo da capoeiragem com o mundo militar.
Aproveitavam-se os capoeiras das rixas entre militares e policiais para protegerem-se. Ao final
da Guerra do Paraguai o centro de poder passa da Guarda Nacional para o Exército. Não
foram poucos os feitos heróicos realizados por soldados capoeiras durante a guerra. São
variados os relatos, inclusive de oficiais, de admiração aos soldados e a capoeira2. Durante o
início do século XX as instituições militares foram focos da prática da capoeira.
http://www.cppa.com.br/attachments/File/LIVROS%20E%20ARTIGOS/A%20capoeira%20no%20Rio%20de%20Janeiro%201910-1950%20-%20narrativas%20de%20Mestre%20Celso.pdf

28 de Novembro:Dia do Soldado Desconhecido- Brasil

recorte libro:Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poetaEscrito por Carlos Didier, CaolaPublicado por Agir Editora, 2005http://books.google.es/books?id=K3HGI7fywWwC Página 24 A intimidade entre os capoeiras ea Polícia da Corte surgiu depois, no início da década de 1880, dentro do corpo de secretas, um serviço clandestino de ...


Recorte libro:I die with my country Escrito por Hendrik Kraay,(pag 73) http://books.google.com/books?id=dAlCUC2XQqMC&hl=es

EXCLUÍDOS DA PÁTRIA, PELA PÁTRIA MORRERAM:


foto: Capitao Marcolino.



Uns viraram heróis, outros se sacrificaram sonhando com liberdade. Houve os que nem sabiam o que estavam fazendo. Soldados negros, ex-escravos, representavam 10% dos 123 mil brasileiros que combateram na Guerra do Paraguai (1864-1870). Nosso exército era formado, na maior parte, de trabalhadores livres ou agregados, muitos engajados à força, os ‘voluntários da corda’, pois seguiam amarrados até a batalha.Escravo não era cidadão. O Império concedeu liberdade aos excluídos da pátria que se alistassem. Vinte mil teriam conseguido, incluindo suas mulheres, também beneficiadas, num País com dois milhões e meio de escravos, cerca de um terço da população. Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, as nações envolvidas, levaram legiões de negros. Na Companhia dos Zuavos da Bahia, ocorreu um dos raros casos de oficialato, o capitão de cavalaria Marcolino dos Santos, herói da tomada de Curuzu.Fazendeiros doavam escravos para livrar-se da convocação; o governo imperial cedeu africanos sob sua custódia, pois tinham vindo ilegalmente, depois de 1850, quando foi proibido o tráfico. Estes mal sabiam o que se passava.O Brasil perdeu entre 20 mil e 50 mil homens, anônimos escravos e brancos pobres, na mais sangrenta guerra do continente.



http://www.almanaquebrasil.com.br/tododia1128.asp

1880-Capoeiras dentro do Corpo de Secretas

recorte libro:Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poeta
Escrito por Carlos Didier, Caola
Publicado por Agir Editora, 2005

http://books.google.es/books?id=K3HGI7fywWwC

Página 24 A intimidade entre os capoeiras ea Polícia da Corte surgiu depois, no início da década de 1880, dentro do corpo de secretas, um serviço clandestino de ...

Lucha del Cadete Floriano Peixoto con Manduca da Praia.

DIBUJO:Gentileza A.L.Lacé.


Recorte libro: (pag 47)CRIME E COTIDIANO Escrito por BORIS FAUSTO . http://books.google.es/books?id=NxdMXfFrWLAC


Dos fadistas e galegos: os portugueses na capoeira
Carlos Eugénio Líbano Soares* Análise Social, vol. xxxi (142), 1997 (3.º), 685-713





............................Plácido de Abreu, ou Pompeo Steel, como gostava de ser conhecido, era um misto de capoeira, militante republicano e literato. Várias vezes tentou entrar no selecto mundo da academia literária, sem sucesso55. A sua outra obra, Nagôas e Guayamús, continua desaparecida. Apesar de republicano da primeira hora, desencantou-se quando o marechal Floriano Peixoto rasgou a Constituição de 1891. Aderiu à revolta da armada e foi assassinado em Fevereiro de 189456. Em Dezembro de 1861 o próprio Floriano, ainda cadete da Academia
Militar, enfrentara o lendário Manduca da Praia
e a sua malta e, segundo conta a tradição, batera-se com os navalhistas, usando golpes de habilidoso capoeira. Esta história retrata quanto a capoeira seria parte integrante das memórias de juventude para a geração que dominou a República na viragem do século:
Era uma noite quente e alguns colegas de Floriano saíram do Largo de São Francisco, onde era a Escola Militar, e dirigiram-se ao Largo da Carioca. Ali foram barrados pelos capoeiras sob a chefia de Manduca da Praia, chefe de malta de Santa Luzia. Tiveram de bater em retirada. Acabrunhadose tristes, reuniram-se no Largo. Aproximou-se deles o cadete Floriano, na sua farda da Escola Militar. Conversando com os colegas,soube do acontecido.
— Só isso senhores? Esperem um pouco que eu já venho.
Regressou vestindo um casaco velho e comprido. Na cabeça, um grande chapéu de abas largas. E uma bengala, que serviria de porrete. Apontouna direcção do Largo da Carioca:
— «Podem vir, rapazes!»O grupo seguiu até à Rua da Vala (actual Uruguaiana), onde estacaram:ali estava Manduca da Praia e os seus companheiros.
Floriano continuou em linha recta até chegar junto de Manduca. Frente a frente como lendário chefe de malta, disse:
— Com sua licença, meu senhor, nós vamos passar para o Largo da Carioca.
— Aqui ninguém passa — retrocou o capoeira, sorrindo, à espera do combate.
Imperturbável, Floriano aplicou uma rasteira em Manduca, enquanto gritava aos seus colegas:
— Podem passar, rapazes. Encorajados, os jovens saltaram sobre a malta e, enquanto o seu chefe permanecia fora de combate, deram um surra nos navalhistas. Pouco depois, amarrotados, e em alegre algazarra, chegavam ao Largo da Carioca. Entre os amigos do jovem Floriano que naquela noite deram cabo da malta de Santa Luzia estava Juca Paranhos, futuro barão do Rio Branco57
55 A Semana de 22-5-1886.
56 Coelho Netto, op. cit., p. 137, narra assim a morte de Plácido: «Morreu com a heroicidade de amouco, fuzilado no túnel da Copacabana, e só não dispersou a treda escolta, apesar de enfraquecido, como se achava, com os longos tratos na prizão, porque recebeu a descarga pelas costas, quando caminhava na treva, fiado na palavra de um oficial de nome Romano.»
57 Grandes Personagens da Nossa História, vol. i, p. 704.
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1221841940O8hRJ0ah8Vq04UO7.pdf
NOTA:
Diferentemente dos atos amoucos em sociedades pré-modernas (a palavra "amok" provém da língua malaia), não se trata de acessos espontâneos de fúria ensandecida, mas sempre de ações longa e cuidadosamente planejadas. O sujeito burguês está determinado ainda pelo "autocontrole" estratégico e pela disciplina funcional até mesmo quando decai na loucura homicida. Os amoucos são robôs da concorrência capitalista que ficaram fora de controle: sujeitos da crise, eles desvelam o conceito de sujeito moderno, esclarecido, em todas as suas características.
*Robert Kurz é sociólogo e ensaísta alemão, autor de "Os Últimos Combates" (ed. Vozes) e "O Colapso da Modernização" (ed. Paz e Terra). Ele escreve mensalmente na seção "Autores", do Mais!.

Capoeira en el microscópio

GRABADO:
Jogo de capoeira na Bahia, década de 1820.
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/08/1733-carolina-del-sur-boxeador-y.html




CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E OJOGO DOS SABERES NA RODAPedro Rodolpho Jungers Abib Origens de uma tradição...........Desde a década de 1940, afirma Luiz Renato Vieira (1998), antropólogos como Herskovits têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não só na África - como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.

Que vió Benedito en Bahía?

A capoeira angola na Bahia‎ - Página 25
de Bola Sete - 2005 - 197 páginas
A grande maioria faleceu, embora alguns estejam vivos, mas com a idade bastante avançada: Tio Benedito Tio Alípio Cap. Bentinho Bigode de Seda Domingos do


DIBUJO: SAN-SALVADOR
Dess. d'ap. nat. par Rugendas -- Lithographie de Sabatier, fig. par Wattier.19ème livraison (octobre 1835)
Nota de pesquisador
:Pastinha comezó con 10 años(1899) a aprender Capoeira con Benedito que contaba en la época con 80 años. Habría nacido en 1819.Benedito,llegó joven a Bahía y tuvo que conocer la Capoeira (Moringue malgache).
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp020539.pdf

A capoeira angola na Bahia‎ - Página 35
de Bola Sete - 2005 - 197 páginas ..Benedito e quando me ensinou o jogo tinha mais idade do que eu hoje...Mestre Pastinha faleceu em 1981, aos 92 anos de idade, dos quais 82 dedicados à causa da capoeira. Levou 8 anos na Marinha de Guerra, onde foi músico e
Otras citas:
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/05/ex-escravo-benedito.html

http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/08/capoeira-en-el-microscopio.html

dinâmica afro-islâmica na África Oriental african-islámica dinámica en el Este de África

RECORTE LIBRO: la funadación de Brasil: http://books.google.es/books?id=UM6PMFaZjWMC
Documentos de Trabajo N º 36, CESA, Lisboa, 1995
História e desenvolvimento: Historia y Desarrollo:
dinâmica afro-islâmica na África Oriental african-islámica dinámica en el Este de África
oitocentista decimonoveno
por por
Luís Francisco de Carvalho Luis Francisco de Carvalho

A grande expansão da procura exterior de escravos provenientes da África Oriental, observável a partir de 1770, vai, pois, ter de encontrar outras fontes impulsoras. É a tentativa de transformação das Ilhas Mascarenhas, Ile de France (Maurícia) e Bourbon (Reunião), em economias de plantação, sobretudo vocacionadas para a produção de cana-de-açúcar (à imagem do que sucedia nas Caraíbas), que fornece o principal estímulo à demanda de mão-de-obra escrava levada a cabo pelos franceses. Esta relação com as ilhas francesas do Indico vai explicar a expansão de Quíloa, o principal entreposto de abastecimento, que possibilita alguma resistência dos seus governadores suaíli em face da crescente dominação omanita. No entanto, Quíloa encontrava-se dependente das redes comerciais estabelecidas com os principais centros do norte (onde Zanzibar vai ganhando proeminência), para o abastecimento dos produtos de que necessitava para a captação de escravos oriundos do seu hinterland , acabando por cair na
dominação omanita - sendo as tentativas francesas para reverter a situação, onde avulta a acção de Morice, votadas ao fracasso (vd. Sheriff, 1987, pp.43-46).
Também a partir de Moçambique, o comércio de escravos ganha novo impulso, não só para satisfazer a procura francesa e de Madgáscar, como, principalmente a partir do inicio do séc.XIX, com destino ao Brasil (movimento que se dá igualmente em Angola). De registar, ainda, a presença de navios espanhóis procurando escravos para Cuba e até de alguns negreiros provenientes dos Estados Unidos (vd. Curtin et al., 1978, pp.393-395).
http://pascal.iseg.utl.pt/~cesa/files/DocTrab_36.PDF

jueves, 10 de septiembre de 2009

Cultura marítima: marinheiros e escravos no tráfico negreiro para o Brasil (sécs. XVIII E XIX)

Navíos de la Carreira da India:
Goa and Portugal Escrito por Charles J. Borges, Hannes Stubbehttp://books.google.es/books?id=diISslZgIAkC&pg=PA214&dq=lamartine+pereira+da+costa&lr=&as_brr=3


Cultura marítima: marinheiros e escravos no tráfico negreiro para o Brasil (sécs. XVIII E XIX)1 Jaime RodriguesDoutorando - UNICAMP .

Em seu estudo sobre as tripulações da marinha inglesa, Marcus Rediker identificou pessoas de várias origens a serviço de Sua Majestade britânica: franceses, alemães, portugueses, espanhóis, escandinavos, africanos, asiáticos e americanos. Também na colônia francesa de São Domingos em fins do século XVIII havia uma extraordinária diversidade de origem entre os marinheiros europeus que ali arribavam; espanhóis insulares, italianos, malteses e outros de diversas nacionalidades vinham ter a São Domingos no curso de uma longa viagem. Esse "caldeirão de internacionalismo", na expressão de Linebaugh, era ainda mais notório nas tripulações piratas8.
Contudo, a origem nacional das equipagens negreiras destinadas ao Brasil parece ter sido mais homogênea. Os dados a respeito de trinta tripulações negreiras do século XIX demonstram as seguintes proporções de distribuição conforme a nacionalidade:
TABELA I

Excetuando os sete cabo-verdianos da amostra e outros três homens livres africanos e negros, os demais africanos mencionados eram ou haviam sido escravos, o que nos remete a outros aspectos importantes na formação da cultura marítima do tráfico negreiro: a presença marcante das culturas africanas e escravas a bordo e a diversidade social existente nas equipagens. Os tripulantes africanos, quase sempre na condição de marinheiros - ainda que por vezes em tarefas especializadas - estavam submetidos ao domínio dos oficiais, como de resto todos os marinheiros. Entretanto, sua situação poderia ser de discriminação e eventualmente suas falhas no trabalho seriam punidas de forma mais rigorosa.

No caso dos moços ou grumetes escravos, a média etária deles contrariava a propalada regra de que os rapazes deveriam iniciar-se cedo no aprendizado do trabalho marítimo. No entanto, quase nada sabemos sobre as formas de recrutamento dos tripulantes. Amaral Lapa nos diz que a maneira mais comum de recrutar homens para a Carreira da Índia era a compulsória, o que ajuda a compreender falta de civilidade quando em terra e as constantes deserções10. Entretanto, o engajamento de homens livres e pobres em navios para aprenderem uma profissão também estava de acordo com as regras do mercado de trabalho existente para essa camada popular, que tinha no mar uma possibilidade arranjar trabalho em troca de salário - e em se tratando do Brasil colonial, uma das raras possibilidades de emprego disponíveis para esse tipo de mão-de-obra.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01881999000200002&script=sci_arttext&tlng=en

El arte de manejo de la navaja-CAPOEIRAGEM DE NAVALHA

CLAVE: 1890-Incorporación de ARMAS PORTUGUESAS en la capoeira
Navalha nao corta seda:
http://sala-prensa-internacional-fica.blogspot.com/2009/03/navalha-nao-corta-seda-estetica-e.html
LIBRO: 1849-Anónimo Manual del baratero,Ficha técnica del facsímilColección: Libros raros y curiosos ISBN: 978-84-9862-210-2


...........Debiendo sufrir en este día... la pena de muerte en garrote vil... Ignacio Argumañes, por la muerte violenta dada el 7 de marzo último a Gregorio Cané...
Diario de Madrid del 15 de abril de 1836

Navajas and snickersnees. From Manual del Baratero, Pub. 1849, p. 39. Illustration by Gustavo Dore (1833-1883). Snickersnees are swords, but navajas from the Iberian peninsula can be just as large -- but are ratcheted folders.


El anónimo autor del Manual del baratero, ó arte de manejar la navaja, el cuchillo y la tijera de los jitanos, impreso por primera vez en Madrid en 1849, expone en esta curiosísima obra unas pautas a seguir por los ?hombres honrados? en caso de tener que usar objetos cortantes como arma, ya que, como indica en el prólogo, ?ha habido una necesidad de instruir al débil para que sepa defenderse de las demasías del fuerte?. El tratado estudia, enriquecido con numerosos grabados, las diferentes maneras de manejar el cuchillo y las tijeras, los mecanismos de la navaja, las diferentes posiciones que ha de tomar un individuo para atacar con ella y el modo de acometer al contrario, ocupando el final del breve volumen un simpático análisis del baratero, ?ó sea el matón que saca un impuesto forzoso en los círculos de los tahúres que se llaman garitos?.


En Los españoles hay varios tipos como «El patrón de barco», «El presidiario», «El baratero», «Los buhoneros», «El contrabandista» o «La cigarrera», que podrían ser de diversos lugares de la Península, pero caracterizados allí como propios de Andalucía.

Capangas,maltas e capoeiras

estadistica inmigraçao:
http://www.diasmarques.adv.br/artigos/Artigo_Imigracao_Estadao2.pdf foto:Praticante de crime na cidade ( podemos observar que não se tratava de um jovem).
http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/historia/hist34.htm
Capoeira :Na primeira metade do século XIX a capoeira era praticada pelos escravos e libertos. Jogar capoeira consistia no uso de agilidade corporal e no manejo da navalha para golpear os adversários. A presença dos capoeiras nas ruas marcava o cotidiano da escravidão urbana no Rio de Janeiro. Para a polícia eles eram vadios e desordeiros sempre dispostos a afrontá-la com violência. Entretanto, os capoeiras também eram trabalhadores ocupados no transporte de mercadorias, operários, marinheiros, enfim pessoas que constituíam nas ruas e praças espaços próprios. Mas, para as autoridades policias do período imperial os capoeiras comprometiam a ordem social, desestabilizavam o cotidiano das cidades. A destreza no manuseio da navalha e a habilidade no uso do próprio corpo nos golpes faziam deles uma gente potencialmente perigosa. Ao longo de todo século XIX um dos grandes objetivos da ação policial foi a repressão aos capoeiras, mas nem sempre com a mesma determinação e eficiência. Uma maior ou menor tolerância dependia do contexto político, do empenho das autoridades policiais e mesmo alianças nas quais capoeiras podiam estar envolvidos. Entre 1866 e 1870, durante a guerra do Paraguai, negros capoeiras foram incorporados, muitos forçosamente, aos batalhões brasileiros. O recrutamento forçado para o Exército e a Guarda Nacional era uma forma de puni-los. Entretanto, ao ser introduzida nas fileiras militares, a capoeira conquistou adeptos entre a população livre e criou a possibilidade de prestígio e ascensão para os negros que a praticavam. Por isso não era incomum que soldados e até oficiais graduados do Exército e da própria polícia a praticassem. As relações entre aqueles que eram vistos como desordeiros e os encarregados pela promoção da ordem eram mesmo bastante dúbias. Capoeiras eram contratados pela polícia como informantes ou por políticos como capangas, enquanto se multiplicavam nos jornais de várias cidades queixas contra a capoeiragem. Em Belém do final do século XIX, nomes como Chico Bala e Mão-de-Seda ficaram conhecidos pelos serviços, nem sempre lícitos, que prestava a chefes políticos locais. Por outro lado, na capital paraense, através dos jornais denunciava-se o território dos capoeiras: o Ver-o-Peso, um mercado público na área portuária da cidade, e o largo de Santana, onde estavam as principais casas de jogos, as ricas pensões e os clubes de dança. O Pará viveu na Primeira República uma época de prosperidade graças aos lucros com a exportação da borracha da Amazônia. Pelo porto de Belém eram embarcadas para a Europa e os Estados Unidos grandes quantidades de látex, e desembarcados produtos europeus como tecidos, jóias, livros e máquinas agrícolas. Era justamente nessa zona portuária de grande circulação de pessoas e riquezas que a capoeiragam era praticada a qualquer hora do dia e da noite. É certo que ao se exibirem em locais tão movimentados eles contavam com a conivência, ou pelo menos com a tolerância da polícia. Principalmente se entre os praticantes houvesse capangas de políticos importantes, que geralmente ficavam impunes apesar das infrações que cometiam. Isso demonstra que a repressão dependia das circunstâncias e conveniências. O êxito da economia paraense atraiu para a região amazônica, entre 1890 e 1910, trabalhadores nordestinos e imigrantes europeus, principalmente portugueses. A interação entre esses trabalhadores levou à incorporação pela capoeira paraense de armas próprias às lutas portuguesas, assim como golpes e hábitos dos capoeiristas baianos, cearenses e pernambucanos. No Rio de Janeiro, essa convivência entre negros, imigrantes pobres e migrantes de diversas regiões do país nas ocupações braçais, principalmente na estiva, ampliou, ainda mais, os tipos sociais que praticavam capoeira. Entre os praticantes estavam portugueses, espanhóis e italianos que trabalhavam no porto, operários nordestinos, soldados, brasileiros brancos e pobres. Não eram apenas os negros que podiam ser facilmente identificados como capoeiras pelo andar gingado, as calças de boca larga e a argolinha de ouro na orelha, sinais de valentia. Por outro lado, a rivalidade entre os grupos de capoeiras, também chamados de maltas, como os nagoas e guaiamus no Rio de Janeiro, expunham as distinções e disputas que pontuavam o cotidiano da população negra. As cores das roupas, fitas, chapéus, tipos de assobios eram sinais que os distinguiam. Se as autoridades ignoravam as diferenças entre os vários grupos que compunham o contigente negro, as maltas provavam que as relações entre eles eram complexas, marcadas por filiações étnicas e espaços de inserção na cidade. Na década de 1880, quando a campanha republicana foi intensificada, o envolvimento de capoeiras em disputas partidárias agitou a vida política nacional. A crise que há algum tempo ameaçava a monarquia foi agravada com a abolição. Às vésperas da proclamação da República a situação se tornou mais grave no Rio de Janeiro. Naquela cidade, grupos de capoeiras, aliados a políticos monarquistas, tumultuaram atos públicos dos republicanos, ameaçando-os e mesmo invadindo e incendiando sedes de jornais que faziam oposição à família imperial. A cabeçada, a rasteira e a navalhada passaram a ser os principais instrumentos de convencimento a favor da continuidade do regime monárquico. Quando a República foi proclamada veio a revanche: a capoeira passou a ser contravenção prevista no Código Penal de 1890, com pena de dois a seis meses de prisão. Muitos praticantes acusados de outros crimes, como vagabundagem e roubo, tiveram como destino a colônia correcional da Paraíba, a ilha de Fernando de Noronha ou o Acre para que fossem corrigidos pelo trabalho. A ordem do presidente Deodoro da Fonseca era que a capoeiragem fosse extinta do território nacional para o bem dos cidadãos e da segurança do Estado. A atenção especial da legislação penal republicana, por certo, estava relacionada à participação política de capoeiras nos episódios que antecederam a proclamação da república em 1889. Mas outras razões para a repressão aos capoeiras também foram enumeradas. Em Belém, um delas era o suposto aumento da criminalidade. Na interpretação da polícia paraense os capoeiras eram os principais responsáveis por delitos que iam desde o uso de palavras obscenas em locais públicos a homicídios. Nem por isso a capoeira deixou de fazer parte dos arranjos políticos durante a República. Em Belém, uma Guarda Negra continuou prestando serviços como capangas a políticos locais. Esses capangas eram, em grande parte, pernambucanos que, além de garantirem a segurança e executarem as tarefas ordenadas por líderes locais, organizaram cordões carnavalescos.Entre 1888 e 1889 foi formada uma organização chamada Guarda Negra. Dela faziam parte negros — alguns deles capoeiras — que defendiam a monarquia e a família real. Eles se organizaram no Rio de Janeiro e na Bahia em nome do Terceiro Reinado no Brasil, sob o governo da princesa Isabel, a quem diziam dever gratidão pelo ato que aboliu a escravidão no Brasil. Com o apoio inicial do abolicionista negro José do Patrocínio e de outros políticos importantes, o grupo usava dos golpes da capoeira para dispersar reuniões de republicanos. No Rio de Janeiro, em dezembro de 1888, eles transformaram o largo do Rossio em praça de guerra para impedir que Silva Jardim discursasse em prol da República. Na Bahia, o mesmo Silva Jardim foi recebido em junho de 1889 com paus, pedras e pontapés ao desembarcar para participar de um comício republicano. Manoel Benício dos Passos, o Macaco Beleza, foi acusado pelos republicanos de ser o causador do conflito na Bahia. Ele foi descrito na época como "mulato alto, beiçola, tipo de rua, ignorante e inculto". Para os estudantes de Medicina envolvidos no confronto ele liderava "uma malta de homens de cor, sujos, descalços, sem chapéus, rotos e ferozes": a Guarda Negra baiana. naval desfilavam cordões rivais que eventualmente se enfrentavam nas ruas. À frente dos cordões iam os "balisas", ou seja, capoeiras armados com navalhas e punhais encarregados de garantir a segurança dos integrantes. A rivalidade entre os grupos às vezes assumia traços raciais. Era famosa, por exemplo, a hostilidade que havia entre os moradores dos bairros periféricos de Belém, de maioria negra e cabocla, e aqueles que residiam no centro da cidade, em geral comerciantes e caixeiros portugueses. Não é preciso o dizer que nos conflitos que aconteciam entre os cordões nem sempre a polícia agia de acordo com a legislação em vigor. O apadrinhamento político garantia a impunidade. Seguindo essa lógica de troca de favores, ao longo das três primeiras décadas do XX a capoeiragem foi muito comum nas vias públicas, na zona do porto, nas feiras livres e durante as festas religiosas e o Carnaval.


http://74.125.77.132/search?q=cache:bKIWvxU3eUkJ:www.scribd.com/doc/6520040/Livro-Uma-Historia-Do-Negro-No-Brasil+At%C3%A9+hoje+a+Holanda+se+constitui+metr%C3%B3pole+do+Suriname+Brasil,+refugiaram+os+holandeses+fugiram+Pernambuco&hl=es&ct=clnk&cd=4

Otros Capoeiras de Feira de Santana ,donde Cisnando Lima tenía una "Fazenda" y donde era natural el padre de Bimba

FOTO:Bimba y Cisnando
Nascido Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba (1900-1974) era filho de Luís Cândido de Machado, caboclo de Feira de Santana, e Maria Martinha do Bonfim, negra do Recôncavo.Segundo Héllio Campos, Bimba deu os primeiro passos na capoeira aos 14 anos, com o pai, que foi campeão de batuque, e com Mestre Bentinho, africano que era capitão da Companhia de Navegação Baiana.“



NOTA DEL PESQUISADOR: José Cisnando Lima tenía una "Fazenda " en Feira de Santana/Ba. Los siguentes CAPOEIRAS son nacidos en FEIRA DE SANTANA y residentes en BROTAS/BA:



-José Albino dos Santos(Zebedeu) nacido en 1891, pardo, alfabetizado, ocupado en policial, vigia, sapateiro, capanga.(Tuvo un proceso criminal en 1917)-pag 130.

-Martins Silveira Lima, nacido en 1892, mestiço, alfabetiçado, ocupado en pedreiro, carregador, trabalhador de trapiche .(Tuvo una "briga" en 1913)-pag 41.

Recordemos también a :
-Manuel Enrique Pereira (Besouro Mangangá/Cordao de Ouro),negro, nacido en 1895 en Santo Amaro da Purificaçao, analfabeto, soldado do exercito/ saverista, residente en Santo Antonio do Rio Fundo.

FUENTE:(PAG 61) A MALANDRAGEM DA MANDINGA: o cotidiano dos capoeiras em. Salvador na República Velha (1910-1925)
Capoeira José Albino dos Santos, vulgo Zebedeu.
José Albino, também chamado na imprensa de “Zebedeu do Cova", parece ter entrado para a polícia como prêmio pelos serviços de capangagem prestados a autoridades policiais. A 12 de outubro de 1916, quando já era agente da Brigada policial, foi encarregado de prender Manduca
Moleque, que na noite anterior havia arrombado uma casa na Baixa dos Sapateiros e, junto com outros indivíduos, espancado e rasgado as roupas de uma residente do prédio. Manduca Moleque não foi capturado,mas desde então ele e Zebedeu tornaram-se inimigos. Meses depois, os dois se encontraram numa casa de jogo do bicho, e como Manduca, apesar de ter iniciado o conflito, acabou recebendo um tiro na mão, ambos foram presos e processados. Talvez a prisão do policial tenha alguma conexão com a sua reputação. Muitas pessoas testemunharam a seu favor, mas sempre deixando escapar que Zebedeu era um “tipo suficientemente conhecido pelas suas desordens". Apenas o sargento Péricles Moreira ressaltou que ele havia sido “regenerado". Já Manduca Moleque, carioca e chofer, foi descrito por todas as testemunhas como um “terrível desordeiro", de “péssimo comportamento" e “comprador de briga". Segundo consta na documentação policial, Manduca veio para a Bahia expulso pelas autoridades do Rio de Janeiro, e em Salvador já fora preso umas três vezes. No final do processo, ele foi enquadrado no artigo 303 – crime por lesão corporal –, e o policial Zebedeu foi inocen- tado, porque Cosme de Faria, seu defensor, alegou de modo convincente que os tiros haviam sido dados em legítima defesa, apenas. 71APEBA, processo crime de José Albino dos Santos, “Zebedeu" (réu) e Manuel Bonifácio do
Espírito Santo, “Manduca Moleque" (vítima), códice 215/27/15, ano 1917

lucha malgache-Capoeira

NOTA DEL PESQUISADOR:Debido a la prohibición del uso de armas en 1890,pudo desasparecer del "Jogo" el "pau" que usa el arbitro observado en los grabados de Rugendas:
"O Código Penal da República dos Estados Unidos do Brasil, instituído pelo Decreto 847 em 11 de outubro de 1.890 e que esteve em vigor até meados da década de 1.960, deu em seu Capítulo XIII tratamento específico ao assunto, intitulado: “Dos Vadios30 e Capoeiras”, nos artigos que se seguem: “Art. 402- Fazer nas ruas e praças públicas exercício de agilidade e destreza corporal conhecida pela denominação de capoeiragem: andar em carreiras, com armas ou instrumentos capazes de produzir lesão
corporal
, provocando tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo temor de algum mal; Pena- De prisão celular de dois a seis meses. A penalidade é do art. 98."

30 Há que se ter cuidado com o vocábulo “vadio”, descrito na legislação, pois é comum aos habitantes do norte
de Portugal trocarem o “v” pelo “b”, posto que se utilizam ainda hoje da palavra “badios” pronunciada por
“vadios” para designarem os negros das ilhas da costa africana. Assim, pode ser que esta legislação não esteja se
referindo àqueles que estavam “ociosos”, mais sim aos “negros africanos” que estavam ociosos e aos capoeiras.
fuente: História da Capoeira
OBSERVACIÓN: Ver que hay un árbitro en el combate descrito en el recorte del libro.

Le mariage des cultures à l'île de la Réunion‎ - Página 56de Françoise Dumas-Champion - 2008 - 307 páginas
... Encore appelée « batay kréol », le terme de cette lutte rituelle originaire

La lucha malgache se practica esencialmente en las aldeas de la costa. Esta manifestación deportiva que pone cara a cara a dos jóvenes es a menudo la ocasión de reunir una parte de la población, la cual clama su entusiasmo y anima a sus luchadores preferidos. En Analalava (noroeste) la tradicional partida de "Moraingy" viene interrumpir la tranquilidad y la inactividad dominical. En la plaza central se forma entonces un círculo que rodea y alienta a los protagonistas. Menos brutal que el boxeo, este deporte exige agilidad, rapidez y tacto. "Grands écarts", manos contra manos, brincos. En otro tiempo, este deporte espectacular y físico era una manera de prepararse al combate.
http://le.phoenix.mg.site.voila.fr/sports/moraingy.html

1901-FILM-Dança Bahiana,e dança de Capoeiras



Libro: O negro brasileiro e o cinema Escrito por João Carlos Rodrigues http://books.google.com/books?id=2bjyxRVsoFMC&printsec=frontcover&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0


1900-Playa Grande-Rio: Eduardo Borges da Costa -Cirujano Capoeira

Recorte libro superior:
Memória social dos esportes Escrito por Francisco Carlos Teixeira Silva, Ricardo Pinto dos Santos, Gilberto Agostino. http://books.google.es/books?id=9tcM6P8BwPMC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s
NOTA:Eduardo Borges da Costa -Cirujano Capoeira, ingresa en 1894 en el colegio Pedro II. libro: Beira-mar Escrito por Pedro Navahttp://books.google.es/books?id=dKwR8lOhSuEC
1901-RIO-Profesor del colegio Pedro II un Capoeira (1)

Melo Morais FilhoFestas e tradições PopularesJosé Alexandre Melo Morais Filho Festas e tradições Populares do Brasil 1901Tipos de ruaCapoeiragem e Capoeiras Célebres(RIO DE JANEIRO).....................Quando estudavamos no Colégio de Pedro II, foi nosso lente de francês o bacharel Gonçalves, bom professor e melhor capoeira.http://www.capoeira-palmares.fr/histor/celebres.htm

libro:Baú de ossos Escrito por Pedro Nava, Carlos Drummond de Andrade.
http://books.google.es/books?id=tpTMafIPiKQC